quinta-feira, 17 de setembro de 2009

FRATURAS

Quando ocorre de a ave quebrar um osso, a primeira providência é retirar os poleiros e colocar água e comida a disposição da ave. Será necessário encanar o osso com gesso dissolvido em água ou álcool, que levará mais ou menos um mês para colar. Se for a perna que quebrou, pegue um canudinho de refresco cortado ao meio, coloque as duas partes na perna e passe o gesso, deixando uns 45 dias, após retire o gesso. Se for a asa que quebrou, será necessário cortar todas as penas da asa, dependendo da fratura, tente encaná-la com gesso. Caso não consiga, o melhor e mais correto é levar a ave a um veterinário, que esta mais acostumado a fazer estes serviços.

Ministrar um anti-infamatório.

GIARDIA

Cuidados e prevenção

A giárdia é um microrganismo unicelular, um protozoário, do mesmo grupo dos coccídeos, tricomonas e toxoplasmas. Possui flagelos que o auxilia na locomoção.

A espécie que comumente afeta as aves é a Giardia psittaci, que é de uma espécie diversa da que parasita o homem, a Giardia lamblia. De um modo geral a psittaci não acomete o ser humano, nem a lamblia parasita as aves.
A contaminação se dá pela forma direta, ou seja, através da ingestão dos cistos de giárdia encontrados na água e nos alimentos. Os cistos é uma forma de resistência do protozoário, que permite sua subsistência por um tempo prolongado na matéria orgânica ou na água.

A disseminação desse microrganismo se dá pela eliminação dos cistos através das fezes das aves contaminadas. No organismo da ave o parasita habita o intestino delgado, principalmente o duodeno, onde se reproduz por divisão binária.

No intestino da ave a giárdia pode permanecer um longo tempo sem causar sintomatologia, nesse caso o animal parasitado é denominado de portador assintomático, quando apesar de estiver sadio pode disseminar para o meio a forma contaminante da giárdia (o cisto).

O grupo de aves mais comumente afetado é o dos psitacídeos, porém os passeriformes também podem ser contaminados. Na literatura norte-americana não encontramos relatos de giárdia em canários (serinus) e fringilídeos. Em nosso meio não foram encontradas informações estatísticas a esse respeito.

um é a diarréia.
Alterações cutâneas também podem surgir como pele seca, prurido e arrancamento de penas. Pode ainda afetar os filhotes recém-nascidos, causando debilidade e morte.

As fezes podem ter aspecto mucóide e apresentar mau odor. Nas infestações maciças até um quadro de má absorção intestinal dos alimentos pode ocorrer, com perda de gordura e nutrientes pelas fezes, ocasionando um quadro de letargia e desnutrição.

O diagnóstico de certeza é feito com o encontro doas cistos e trofozoítos (forma adulta habitante do intestino). Contudo algumas dificuldades surgem, pois a eliminação dessas formas pelas fezes é inconstante. O ideal é a realização de exames de fezes seriados a fresco (com menos de 10 minutos após a evacuação).
Um único exame negativo não afasta a possibilidade de contaminação.

Na impossibilidade do exame a fresco a conservação das fezes em formalina 10% (5% segundo alguns autores) é recomendada, pois a giárdia na forma trofozoítica é frágil e desintegra-se facilmente. Preservar os trofozoítos é importante, pois aumenta a chance de diagnóstico, que estariam reduzidas se a procura for feita apenas pelos cistos. A ave contaminada não elimina o protozoário em todas as evacuações.

Um método utilizado pelos laboratórios com o intuito de facilitar a identificação dos cistos é o uso da solução de sulfato de zinco, que é facilmente preparada e faz com que os cistos flutuem se separem das fezes e possam ser mais facilmente identificados com o uso do microscópio.

O tratamento mais é feito com metronidazol por um período de 5 a 10 dias. No entanto há muitos relatos de resistência a esse medicamento. O mais indicado seria a administração da dose diária diretamente no bico, pois a dissolução na água de beber pode reduzir a sua eficácia. Outra opção terapêutica é o febendazol, que tem o inconveniente de ser mais tóxico, podendo ocasionar alterações na plumagem e até a morte da ave. Temos ainda o relato do uso da paromomicina, um antibiótico aminoglicosídeo com ação antiprotozoário e o dimetridazol, que apesar de eficaz tem vários efeitos tóxicos.

Geralmente está indicado o tratamento para todas as outras aves que estiveram em contato com o indivíduo infestado.

A reinfestação, muitas vezes confundida com resistência do parasita à medicação, pode se tornar comum se o ambiente que a ave vive não tiver um bom controle sanitário. Muitas vezes é necessário que seja repetido o tratamento periodicamente. Em algumas aves nunca estarão completamente curadas da giardíase.
Como a forma de propagação é pela ingestão de água e alimentos contaminados por fezes, todo esforço para se prevenir que isso ocorra será de grande valia.

O fundo da gaiola deve ser protegido por grade removível e os alimentos e a água devem estar fora do alcance dos dejetos, preferencialmente em recipientes externos à gaiola. Devemos impedir que aves silvestres adentrem no criatório, pois podem ser reservatórios da giárdia. Outro cuidado é a quarentena e exame de fezes das novas aves adquiridas pelo aviário.

Desinfetante a base de amônia quaternária e cloro a 10 % são efetivos na inativação dos cistos.
A grande verdade é que aves que são mantidas em ambientes saudáveis, com alimentação e água adequadas estão sendo submetidas à melhor profilaxia de doenças infecciosas e parasitárias que existe.

Concluindo: Ave que não come fezes não terá parasitose intestinal.

GRIPE ASIÁTICA


BOLETIM DO CRIADOURO CAMPO DAS CAVIÚNAS
Nº 12 JANEIRO DE 2004
REDATOR: Dr. JOSÉ CARLOS PEREIRA
RUA JOAQUIM DO PRADO, 49. CRUZEIRO/SP. TELEFAX 0xx12 31443590
Drjosecarlos2000@aol.comEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

OS VÍRUS

Meu filho está com virose. Sem dúvidas, é a frase mais ouvida nos consultórios de pediatras nos dias de hoje. Afinal, o que são os vírus?

As doenças infecciosas são determinadas por elementos vivos como as bactérias, os fungos, os parasitas, englobando os protozoários e os vermes, e, mais freqüentemente, os vírus.

Embora os vírus da varíola e do herpes fossem conhecidos já na Antigüidade, o campo da virologia data de cem anos. Os vírus são formados por molécula de ácido nucleico (ADN, ácido desoxirribonucleico, ou ARN, ácido ribonucleico) envolvida por uma ou mais proteínas que formam uma concha conhecida por capsídeo e, alguns deles, ainda possuem uma membrana externa como se fosse um envelope. O capsídeo é formado por capsômeros compostos por uma ou mais proteínas. O capsídeo e o envelope protegem o genoma (número total de cromossomas de cada célula, ou seja, é o patrimônio hereditário recebido do pai e da mãe) da degradação, favorecendo a sua difusão célula a célula e a disseminação entre humanos ou de outros animais, inclusive insetos e pássaros, para os humanos. Cada vírus pode ter de poucos até 200 genes contidos no genoma de dupla fita de ADN ou de fita única de ARN. Portanto, o vírus tem uma complexidade genética muito limitada.

Diferentemente de outros organismos, os vírus não possuem estruturas capazes de metabolizar os açúcares, os lipídios e as proteínas ou a geração de fosfatos de alto teor de energia; assim, necessitam usar as estruturas das células para a sobrevivência e a replicação, o que, explica serem eles parasitas intracelulares obrigatórios.
Existem algumas estruturas capazes de provocar doenças que, apesar de muito semelhantes, não são classificadas como vírus: os virusóides, compostos somente de ácido nucleico e dependem dos vírus salvadores para serem envelopados; os viróides, formações com pequenas moléculas desnudas de ARN e são restritos às plantas e os prions, proteínas celulares anormais capazes de romper o funcionamento normal das células e provocar doenças como a encefalopatia esponjosa bovina, a doença da vaca louca.

Os vírus fixam-se às células através de receptores existentes nas superfícies das mesmas; alguns têm grande especificidade por algumas células como os vírus das hepatites para as células do fígado e outros, como os vírus das gripes, fixam-se a receptores de diversos órgãos. Após penetrarem nas células, os vírus mantêm uma grande interação com elas e usam as suas estruturas para replicar os seus genomas e sintetizar as suas proteínas. Muitos vírus ADN e ARN possuem genes que codificam proteínas não diretamente envolvidas no envelopamento e na replicação, mas que têm muita importância pelas alterações que provocam na biologia celular: proteínas que, direta ou indiretamente, alteram o crescimento celular, proteínas que inibem a síntese do ADN/ARN e das proteínas celulares favorecendo a transcrição das mensagens genéticas para a replicação viral, proteínas que prolongam a vida da célula possibilitando o amadurecimento dos vírus e proteínas que atrapalham as respostas inflamatória e imunológica do organismo facilitando a manutenção da ação dos vírus. A grosso modo, podemos afirmar que os vírus são verdadeiros chupins das células.

Os vírus ARN são replicados no citoplasma das células enquanto os vírus ADN, exceto os vírus da varíola e do molusco contagioso, são replicados nos núcleos celulares. Cada família de vírus tem o seu próprio e único mecanismo de replicação. A velocidade de replicação viral é fantástica: enquanto as células multiplicam-se dobrando e dividindo o seu genoma, cada replicação viral resulta na produção de 10 até 1000 progênies. Estando formados e encapsulados, os vírus deixam as células para continuarem as suas vidas de infectantes.
A síntese dos ácidos nucleicos (ADN ou ARN) virais está mais sujeita a erros do que a síntese dos ácidos nucleicos celulares; por isso as mutações são mais comuns entre os vírus, o que, dificulta a ação dos sistemas de defesa do organismo e dos medicamentos.

Os vírus são responsáveis por um sem número de doenças, tanto nos animais como nas plantas, e distribuem-se por todo o planeta. As famílias mais importantes para o homem são: a- Vírus ARN, com as famílias picornaviridae ( vírus da paralisia infantil, dos resfriados e da hepatite A), caliciviridae ( vírus da hepatite E), togaviridae ( vírus da rubéola), flaviviridae ( vírus da febre amarela, da dengue e das hepatites C e G), coronaviridae (vírus da coronavirose), rhabdoviridae (vírus da raiva), filoviridae (vírus Ebola), paramyxoviridae (vírus da parainfluenza, da bronquiolite, do sarampo e da caxumba), orthomyxoviridae (vírus da influenza A, B e C), bunyaviridae (hantavírus), arenaviridae (vírus da coriomeningite linfocítica), reoviridae (rotavírus, causador de diarréias) e retroviridae (como o vírus da AIDS) e b- Vírus DNA, com as famílias hepadnaviridae (vírus da hepatite B), parvoviridae (vírus do eritema infeccioso e da papilomatose humana), adenoviridae (vírus das adenoviroses humanas), herpesviridae (vírus do herpes simples, Epstein-Barr, da catapora e da citomegalia) e poxviridae (vírus da varíola e do molusco contagioso). Na verdade, os retrovírus, os lentivírus e o vírus da hepatite B não são puros vírus ADN ou ARN.

Alguns vírus, como o da papilomatose, o vírus Epstein-Barr e o vírus da hepatite C podem ser agentes importantes no surgimento de lesões cancerígenas. Acredita-se que 10 a 20% dos cânceres originam-se de infecções virais.
Descrição prática sobre os vírus temos:

  1. São os agentes infecciosos mais comuns, podendo ser responsáveis por mais de 80% das infecções encontradas nos consultórios e hospitais;

  2. Não sofrem a ação dos antibióticos como acontece com as bactérias, alguns fungos e alguns protozoários. Por isso, é muito importante distinguir as infecções virais das bacterianas, evitando o uso abusivo de antibióticos, os problemas ocasionados por eles e os gastos desnecessários;

  3. Não usar medicamentos contendo aspirina para baixar a febre provocada por vírus, pois, a associação da aspirina com alguns vírus pode desenvolver reações (síndrome de Reye) até mortais;

  4. Os medicamentos antivirais somente são usados nos casos mais graves e sob estrita orientação médica;

  5. Os melhores resultados contra os vírus são as vacinas já existentes e os métodos de profilaxia indicados para cada um deles. Os cuidados maiores devem ser com as crianças pequenas e os bebês, os idosos e pessoas com a imunidade comprometida por outras doenças ou medicamentos. Mais comumente a transmissão dos vírus acontece através de partículas aerossolizadas, como acontece com as gotículas eliminadas pela boca ou nariz, pela ingestão de água ou alimentos contaminados ou pelo contato direto. Para todas essas condições, a infecção começa pela pele ou mucosa e dissemina-se pelo sangue, pela linfa ou pelos circuitos nervosos. A inoculação parenteral, como acontece com picadas de insetos ou agulhas de injeções, é outra via importante de transmissão de alguns vírus. Há vírus que podem ser transmitidos pelo ato sexual. Os ajuntamentos de pessoas favorecem muito a transmissão dos vírus respiratórios

MUDA FRANCESA

Causas: Infecções bacterianas, parasitoses, deficiência metabólica ou é ligada à hereditariedade.

Sintomas: Algumas penas tomam aspecto retorcido e desalinhado. Podem tornar-se quebradiças.

Tratamento: Verificar se o pássaro apresenta infestação por ácaro. Melhorar a condição nutricional do pássaro, reforçando vitaminas, cálcio e ferro na dieta. Cortar a pena deformada com uma tesoura e aguardar a próxima muda para sua substituição. Não arrancar as penas.

Prevenção: Dieta equilibrada e higiene.

MYCOPLASMA

Microorganismo perigoso
BOLETIM DO CRIADOURO CAMPO DAS CAVIÚNAS
Nº 9 OUTUBRO DE 2003
REDATOR: Dr. JOSÉ CARLOS PEREIRARUA JOAQUIM DO PRADO, 49.
CRUZEIRO/SP. TELEFAX 0xx12 31443590
Drjosecarlos2000@aol.comEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

Os Mycoplasmas são os menores microorganismos de vida livre, diâmetro variando entre 100 e 300 nanômetros e comumente encontrados tanto em plantas como em animais, inclusive o humano. O Mycoplasma pneumoniae, nos anos 60, chegou ser confundido com os vírus e foi chamado agente Eaton. A extrema pequenez do genoma limita muito a capacidade de biossíntese, o que, explica as difíceis exigências nutricionais para o seu cultivo em laboratório e a necessidade de ter existência parasítica(vivem às custas de outros seres vivos. Sólon, um dos sete grandes pensadores gregos, chamou de parasita o freqüentador assíduo dos banquetes oficiais. É, amigos, puxa-sacos e sócios do erário público existem há muito tempo) ou saprófita (vivem sobre outros seres vivos sem os prejudicar). Dependem, para a sobrevivência, da ligação às células dos hospedeiros para na busca de precursores essenciais como ácidos gordurosos, nucleotídeos, aminoácidos e esteróis.

Por não terem parede celular, sendo contornados somente por três membranas, apresentam como propriedades biológicas mais importantes a resistência aos antibióticos betalactâmicos (antibióticos, como as penicilinas e as cefalosporinas, que possuem na sua fórmula o anel betalactâmico e agem destruindo a parede celular da bactéria. A bacitracina, por agir da mesma maneira, também sofre a resistência dos Mycoplasmas) e grande pleomorfismo (capacidade de apresentarem-se de diversas formas, como cocos, bastonetes e anelar dependendo do meio em que se desenvolvem).

Por não produzirem ácido fólico, também são resistentes às sulfonamidas e à trimetoprima. A ausência da parede também os torna sensíveis a fatores externos: sobrevivem apenas por poucas horas em superfícies secas e durante dois a quatro dias na água e, muito bom para os criadores, são pouco resistentes aos desinfetantes comuns. Têm predileção pela colonização do revestimento mucoso, provocando inflamações crônicas nos tratos respiratório e urogenital e nas articulações (juntas) de várias espécies de animais, inclusive aves e cães. Aí está, amigo Ivan, mais uma causa daqueles passarinhos com as juntinhas inchadas e com dificuldades para pousar no poleiro. Causam desarranjo dos cílios (formações digitiformes que movimentam a camada de muco) das células mucosas e, algumas vezes, a destruição celular. Alguns, como o U. urealyticum, expressam uma protease (enzima) que destrói a imunoglobulina A, um dos fatores de defesa mais importantes da mucosa (membrana que forra os órgãos ocos e as cavidades naturais do organismo, mantida úmida por uma camada de muco).

Pertencem à ordem Mycoplasmatales, da classe Mollicutes. Foram agrupados em três gêneros: 1- Mycoplasma, que necessitam colesterol para o crescimento; 2- Acholeplasma, não necessitam colesterol para crescerem e 3- Ureaplasma, também necessitam do colesterol para o crescimento, além de uréia para o metabolismo energético. Umas quatorze espécies de Mycoplasmas já foram descritas como causadoras de doenças no homem/mulher (vivo perguntando, por que falar somente no homem sempre que queremos nos dirigir aos humanos? Parece um critério machista do homem, querendo ter primazia até nas doenças, sô!). O Mycoplasma orale e o salivavarium até o momento são tidos como reles comensais da cavidade oral; o Mycoplasma pneumoniae, o mais famoso da patota, é uma causa comum de pneumonia em todas as idades humanas. O Ureaplasma urealyticum e o M. hominis (olha aí de novo, por que não também M. mulheris?) em geral vivem assintomáticos no trato geniturinário, mas podem provocar infecções oportunistas em adultos e recém-nascidos. O M. genitalium, o M. fermentans e o M. penetrans podem ser encontrados nos tratos respiratório e geniturinário humano e merecem a atenção.

O básico para a patogenicidade do Mycoplasma é a aderência às células mucosas do hospedeiro, processo multifatorial e complexo responsável pela patogenicidade de muitas outras bactérias. Embora a maioria dos mycoplasmas fixem residência e multipliquem-se na superfície celular, algumas, como o M. fermentans, o M. penetrans e mais raramente o M. pneumoniae, podem localizar-se no interior celular onde ficam protegidos dos antibióticos e dos anticorpos do hospedeiro; aí está a explicação para a cronicidade da doença e a dificuldade de cultura em meios artificiais. Algumas espécies produzem citotoxinas, como as exotoxinas e o H2O2 (peróxido de oxigênio), e polissacarídeos. Nas aves, como em outros animais, existem alguns fatores que facilitam a infecção pelos mycoplasmas: membrana epitelial imatura, ambientais(ar seco e calor), excesso de NH3 e infecções por alguns vírus (paramixovírus, reovírus, adenovírus) e bactérias como a Escherichia coli. Num surto dentro de um aviário podem haver desde pássaros assintomáticos até os quadros mais graves e mortais. Uma importante propriedade do M. hominis é a metabolização do aminoácido arginina com a conseqüente liberação de amônia que é tóxica para as células. O M. pneumoniae e o hominis produzem peróxido de hidrogênio, oxidante potente capaz de lesar as células. Os Ureaplasmas, que exigem colesteróis para o crescimentos e formam colônias bem pequenas em forma de ovo frito em meio contendo agar, diferentemente dos outros gêneros da classe Mollicutes, têm atividade de urease (enzima) que pode induzir a produção de cálculos urinários e a degradação das imunoglobulinas A secretoras que têm importância vital na defesa da mucosa. Alguns indivíduos infectados com o M. pneumoniae desenvolvem anticorpos reativos contra o cérebro, coração e músculos e auto-anticorpos da classe IgM que aglutinam os eritrócitos humanos a 4 graus centígrados (aglutinação a frigore).

Para a imunidade (defesa) os Mycoplasmas genitais exigem anticorpos específicos, o que, explica o fato da falta de anticorpos maternos, que passam para o feto nos meses finais da gestação, ser a causa do alto risco da doença para os prematuros. Dentro de uma Ordem as diferentes espécies provocam reações cruzadas entre elas, determinadas pela pequena antigenicidade (capacidade de reagir com anticorpos resultantes de uma resposta imunológica) determinada pela ausência de parede celular e por ficarem nos recessos da parede celular pouco acessíveis aos mecanismos de defesa do hospedeiro; essa baixa especificidade leva ao alto número de reações falso positivas em exames laboratoriais.

Os Mycoplasmatales possuem baixa infectividade, exigindo para a disseminação contato próximo entre os indivíduos, sendo as infecções mais comumente encontradas nos locais de maiores densidade populacionais. Os tratos respiratórios e genital são as portas de entrada primárias. Os microorganismos são disseminados pelas excreções das vias respiratórias (como as gotículas eliminadas durante a fala, canto, tosse ou espirros) e pelas gônadas de ambos os sexos. Nas aves, a infecção dos sacos aéreos pode conviver com a do ovário e dos folículos em desenvolvimento. Como pode haver muitos pássaros, inclusive filhotes, contaminados assintomáticos mas capazes de transmitir a doença, a atenção do criador na inspeção do seu plante e para a higiene do ambiente Nos ninhegos o contato direto é a principal maneira de disseminação. Pais podem contaminar os filhotes alimentando-os com conteúdo contaminado do papo. A transmissão transovariana pode ser importante em alguns criadouros. A fêmea contaminada é capaz de transmitir o microorganismo diretamente a toda à ninhada. Citam-se também a transmissão pelas penas ou poeira contaminadas. Estresses como o frio corrente de ar e exercícios intensos (como os longos vôos de pombos de competição) podem tornar aparente uma infecção até então inaparente.

No homem, os Mycoplasmas mais importantes são o M. pneumoniae, o Ureaplasma urealyticum e o M. hominis.O Mycoplasma pneumoniae é responsável por aproximadamente 15% das pneumonias nos humanos, sendo causa comum de traqueobronquites e bronquiolites. A adesão às membranas celulares ciliares é mediada pela proteína de adesão P1; a invasão da parede das vias respiratórias no máximo chega à membrana basal. As culturas, como de material colhido da garganta e do catarro, são demoradas e o exame sorológico mais usado para confirmar o diagnóstico é o ELISA (enzyme-linked immunosorbent), exigindo o diagnóstico definitivo a soroconversão em dois exames feitos com intervalos de 2 a 4 semanas. Embora haja controvérsias, podem ser usadas dosagens de IgM e IgG e a fixação do complemento. Sempre que for confirmada a presença de um caso na comunidade será muito provável a existência de outros. Os anticorpos encontrados no ELISA e na fixação do complemento apresentam reação cruzada com outros antígenos, principalmente de outros Mycoplamas, o que requer muito cuidado na avaliação.

O Ureaplasma urealyticum, com 14 sorotipos, e o Mycoplasma hominis, com sete sorotipos, são os chamados Mycoplasmas genitais, podendo ser isolados no trato urogenital baixo de mulheres e na urina, no sêmen e na uretra distal de homens assintomáticos. Provocam inflamação crônica do trato geniturinário e das membranas amnióticas (membranas que se desenvolvem em torno do embrião dos vertebrados superiores e formam o saco amniótico). Fazem parte do grupo das DST (doenças sexualmente transmissíveis). O M. hominis é uma das causas da doença inflamatória pélvica, inclusive a salpingite (inflamação da tuba uterina por onde passa o óvulo) que pode levar à infertilidade. Mycolasmas em aves. Muitas espécies de aves podem ser contaminadas pelos Mycoplasmas, inclusive os pássaros ditos de gaiola (cage birds). Embora possa atingir a ave em qualquer idade, a incidência é maior entre os filhotes.

Os Mycoplasmas mais comumente encontrados nas grandes criações de aves domésticas são o Mycoplasma gallisepticum, que provocam lacrimejamento, catarro nasal, problemas respiratórios com tosse e inchaço dos seios infraorbitários pela sinusite, saculite, queda na produção de ovos e septicemia secundária pela Escherichia coli (coisa ruim nunca vem sozinha); o Mycoplasma synoviae, que se manifesta por diarréia esverdeada, inchaços das almofadas das patas e nas articulações dos membros anteriores (asas) e posteriores (patas) que levam a ave a movimentar-se muito pouco. Nas articulações o quadro típico é o de sinovite (inflamação da membrana sinovial, revestimento interno da cápsula articular), principalmente dos tendões (tenossinovite), como acontece comumente nos jarretes. A bursite (inflamação da bursa, bolsa contendo líquido situada em locais de atrito mais forte) do osso esternal pode a piorar a respiração e Mycoplasma meleagridis, manifestado por queda da fertilidade, mortalidade de filhotes, deformidades de membros e pescoço, sinais respiratórios de média intensidade, catarro nasal, inflamação e inchação dos seios infra-orbitários (sinusite) e grande predominância entre os perus.

O Mycoplasma iowae está também entre os mais encontrados, provocando mortalidade embrionária e queda na fecundidade dos ovos A incubação varia com a espécie de ave e do Mycoplasma, girando em torno de 6 até 21 dias. A mortalidade pode ser alta, podendo chegar a 90% entre os filhotes de faisões. A doença dissemina-se lentamente e os olhos do criador devem estar atentos para os primeiros sinais como o pestanejar freqüente e a arranhadura das pálpebras. Aos poucos o estado geral vai se deteriorando, as pálpebras incham-se, a ave torna-se incomodada com a luz (fotofobia) e os olhos ficam encatarrados. Pode haver letargia, ficando a ave indiferente ao meio ambiente, inapetente e sonolenta, chocalhando a cabeça para remover secreção nasal grossa. Aos poucos vai perdendo peso. À inflamação da pálpebra (blefarite) ou da conjuntiva (conjuntivite) pode seguir inflamação da córnea (ceratite) que, nos casos mais sérios, pode levar à cegueira e morte por caquexia pela ave não ter condições de achar ou movimentar-se até o alimento. Muito característico é o aumento, às vezes gigantesco, com pouca ou nenhuma secreção, dos seios infraorbitários.

O pássaro fica dispneico (falta de ar), principalmente quando está excitado, e respira com o bico aberto. Podem ser ouvidos sons respiratórios murmurejantes (putz!). Algumas espécies de Mycoplasma e Acholeplasma podem ocasionar alta mortalidade embrionária. Em algumas espécies de aves, como gansos domésticos, pode haver infecção com necrose do falo, infecção da cloaca (cloacite), saculite (infecção dos sacos aéreos), orquite (infecção do testículo) e peritonite (inflamação do peritônio, membrana serosa que reveste internamente as cavidades abdominal e pélvica e externamente as vísceras nelas contidas) determinados pelo M. cloacale e, mais raramente, pelo M. anseris; nos criadouros atingidos pode haver altas incidências de ovos não férteis e mortalidade embrionária. O A. axanthum pode ser isolado de fezes e de secreções das vias respiratórias de aves de criadouro com mortalidade embrionária acima de 50%; nesses criadouros podem haver muitos casos de salpingite e saculite. As rinites, sinusites, conjuntivites e traqueites apresentam-se com secreção grossa gelatinosa.

Muitas vezes os Mycoplasmas lesam as mucosas e preparam o terreno para infecções secundárias por bactérias como a Escherichia coli, vírus e fungos. A infecção pode ficar endêmica num criadouro com pequenas evidências da sua presença como sinais respiratórios vagos, lacrimejamento, sinusite ou debilidade. Somente após contaminar um grande número de aves, ou nas situações estressantes, torna-se aparente. Aí está uma aspecto muito sério do problema e que deve ser sempre levado em conta par todo criador consciente.

Os Mycoplasmas estão entre os agentes que mais comumente provocam morte embrionária, conhecida pelos criadores como anel de sangue (blood-ring) ou morte dentro da casca. Chegam ao ovo pelo oviduto ou pelo sêmen de machos infectados. Os antibióticos mais usados nas aves são a enrofloxacina, tilmicosin, tetraciclinas, tylosin, tylamutin e lincospectin, os quais, somente devem ser usado por indicação do veterinário. Geralmente os antibióticos são usados na água de beber, nos alimentos e, muito interessante, injetado nos ovos (Tylosin ou a combinação de lincomicina e espectinomicina injetados nas câmaras aéreas); há quem banhe os ovos em soluções contendo antibióticos. Vi descrito que a elevação da temperatura em uma incubadora (forced-air incubator) até 46 graus centígrados por 12 a 14 horas é efetiva, mas pode diminuir em 8 a 12% a fertilidade dos ovos; não me perguntem se surte efeito porque não aconselho e não gosto de ovo cozido.

Se o tratamento é área de atuação do veterinário, o papel do criador na profilaxia é essencial:

- A manutenção higiênica do prédio onde está instalado o criatório deve ser diária, evitando o acúmulo de dejetos e restos alimentares. As excreções do hospedeiro protegem os parasitas da ação dos desinfetantes e devem ser removidas ante do uso dos mesmos. Ter um jogo de mangueira, pazinha de limpeza, baldes, botas, vassouras, rodos, cestos de lixo, etc. somente para dentro do criatório. Se existirem mais de um ambiente, um jogo para cada um. Verão que vale a pena o investimento.

O uso de detergentes e outros produtos de limpeza bactericidas deve ser feito com orientação técnica. Aqui não cabem improvisações. Ainda advogo o uso de vassouras de fogo tendo, é lógico, cuidado para não colocar fogo no prédio e nos pássaros. Sempre usei esse procedimento no canil e é tiro e queda. Nunca houve problemas com parasitas externos e, de quebra, elimino alguns parasitas internos que teimam em viver algum tempo fora do organismo. É método de fácil execução, rápido e não tem ação residual como os produtos químicos.

Com técnica adequada não danificará paredes, desde que não se fique com o fogo muito tempo num só lugar como estivesse assando um churrasquinho, e, creio, poderá ser usada nas gaiolas de arame vazias. Tendo-se o cuidado de tirar os pássaros do ambiente, isolando-se as partes combustíveis das instalações, evitando-se a presença de líquidos inflamáveis, etc., o método é seguro. Aconselho procurar informações com alguém que já tenha alguma experiência para não cometer erros de principiante. Lavar, se possível de maneira individualizada, os utensílios também com água filtrada. Se for possível, pelo menos uma vez por mês, ferver os utensílios resistentes à fervura, principalmente as grades e as bandejas do fundo da gaiola. Se for organizada uma rotina, mesmo nos criatórios maiores as atividades profiláticas serão relativamente fáceis.

- Tratar as fêmeas contaminadas por Mycoplasma é essencialíssimo porque podem infectar verticalmente os filhotes.

- Tratar os machos galadores infectados, pois, por ser comum usá-los com várias fêmeas (poligamia), poderão contaminar, através do sêmen, o plantel numa proporção geométrica. E criam uma cadeia de infectividade progressiva: macho – fêmea – embriões ou ninhegos. Cuidado com os machos que vão a torneios ou a outros criatórios para coberturas.

- Manter em observação e isolados todos os filhotes nascidos de mãe e/ou pai contaminados. Os gaiolões com muitos filhotes funcionariam como creches ampliando a disseminação da bactéria. A superpopulação é um fator poderoso na transmissão e manutenção dos Mycoplasmas dentro de um criadouro. Deve ser evitada a chamada China alada.

- Não caia naquela de dar antibióticos com finalidade profilática. São muito poucos os casos em que o uso profilático de antibióticos tem valor comprovado. E a infecção pelo Mycoplasma não é um deles. Fazendo isso você estará criando cepas resistentes da bactéria, um problema para a sua própria família e para os seus pássaros. Cepas resistentes de uma bactéria que se propaga facilmente num canaril são pragas de sogra (só um xiste, porque a minha era ótima).

- Cuidado especial com pássaros trazidos de fora do canaril, mesmo que seja somente para uma galadinha. Fazer quarentena nem sempre é praticável. Se o galador vier de canaril que mantenha boas condições higiênicas tudo fica mais fácil. Seria ótimo os donos dos bons pássaros galadores manterem os pássaros em ótimas condições de higiene física, social e até mental, pois, eles podem representar um boa fonte de renda para abater nas despesas do criatório.

- Com as aves vindas de outros criadouros a quarentena é obrigatória, a não ser que venham de criatório que mantenha rígidas condições de controle sanitário do plantel. Creio que a quarentena de três semanas seja suficiente para a maioria das doenças infecciosas. Não trazer o pássaro em gaiolas do criatório de onde o adquiriu. Manter o pássaro entrante fora das instalações que albergam o plantel. O ideal seria uma pessoa para cuidar somente dele e que não tivesse acesso ao criatório. Se não, usar luvas ou lavar rigorosamente as mãos, com água e sabão, após o trato e cuidados com os utensílios da ave em quarentena. Todos os utensílios, produtos alimentares, vassouras, pazinhas, cestos de lixo, etc. devem ser mantidos separadamente dos usados para o plantel. Ponto de água para lavar os utensílios separados. Muito cuidado com os excrementos. A quarentena deve ser para valer ou nem vale a pena ser feita.

Apesar de a transmissão ser através das secreções das vias respiratórias e genitais, condições anatômicas das aves, como a presença da cloaca que pode permitir contaminação das fezes e urina por parasitas existentes nas secreções genitais, deve-se ter alguns cuidados comuns no controle de parasitas, como as enterobactérias, que são transmitidas pela via fecal-oral. Esses cuidados tomam dimensão ainda maior se levarmos em conta que essas bactérias, principalmente a Escherichia coli, estão entre os parasitas capazes de agravar uma infecção pelos Mycoplasmas.:

- Lavar rigorosamente as mãos com água e sabão, sabão mesmo, esfregando as unhas com uma escovinha antes de manusear as frutas, as hortaliças e a água que serão fornecidos aos pássaros. As mãos devem ser lavadas, sempre com água e sabão, antes e depois de manusear pássaros ou os utensílios.

- Lavar rigorosamente, com água e sabão, frutas e as hortaliças que serão dadas aos pássaros e enxágua-las muito bem. Podem ser deixadas por alguns minutos em solução de água e vinagre ou de hipoclorito de sódio, não se esquecendo de enxaguar copiosamente antes de dá-las aos pássaros. Pela simplicidade creio que o lavar as mãos, as frutas e as hortaliças já será uma grande ajuda no controle desses parasitas.

- Oferecer aos pássaros somente água, no mínimo, filtrada. A água fervida seria mais seguro, desde que seja mantida no fogo pelos menos durante 20 minutos após levantar a fervura. Os mesmo cuidados devem ser tomados com a água para os banhos dos pássaros. Esfregar bem os bebedouros para remover o biofilme líquido que fica na superfície e que pode albergar muitas bactérias. O ideal seria ter jogos de dois bebedouros para intercalá-los diariamente, possibilitando a secagem completa de um dia para o outro do que não estiver sendo utilizado.

- Muito cuidado com as fezes das aves. O papel do fundo da gaiola deve ser trocado diariamente. O costume de colocar várias camadas de papel não é bom, pois, o filtrado da parte líquida fecal pode levar os parasitas para a folha de baixo (lembrar que estamos lidando com seres microscópicos). Deve ser usada uma folha de papel e a bandeja deve ser limpa diariamente e colocada ao sol (para isso, seria bom ter, pelo menos, duas bandejas por gaiola). Individualizar as bandejas para evitar usar bandeja usada em gaiola de pássaro contaminado em a gaiola de pássaro não contaminado, criando, assim, condições para disseminação da infecção pelo criatório. Se você usa areia na bandeja, tenha muito cuidado, pois, se não houver troca constante e higiene impecável, será um meio propício para manutenção dos parasitas.

- Muito cuidado com as gaiolas usadas para manter os machos ou levá-los aos torneios. Como ficam a maior parte do tempo fora do criatório, têm maiores possibilidades de ser depósitos de parasitas. São feitas de madeira, com muitos detalhes e têm muitas saliências e reentrâncias que facilitam a vida dos parasitas e dificultam higienizá-las. E, na maioria das vezes, não possuem grade separando a bandeja dos pássaros como acontece com as gaiolas de criação. Creio que, num futuro próximo, poderão ser substituídas por gaiolas feitas somente de arame.
- As vasilhas contendo sementes, farinhadas, minerais e água devem ser colocadas de modo a evitar que sejam atingidas pelos jatos evacuatórios dos pássaros. Inspecioná-las diariamente e, se estiverem sujas com excrementos, desprezar o conteúdo e higienizá-las.

idado com os poleiros. Devem ser colocados de maneira que não possam ser sujos pelas fezes, pois, pelo hábito das aves limparem o bico neles após alimentarem-se, a contaminação será fácil.
- Levar água filtrada e/ou fervida quando for a torneios, evitando dar ao pássaro água da torneira sem as condições higiênicas seguidas no criatório. Se esquecer, é preferível dar água de garrafa tipo natural. Nem para o banho deve ser usada água do local dos torneios.

- Cuidado com a água do banho dos pássaros. Deve ser, pelo menos, filtrada e, sempre que possível, fervida. Tirar a vasilha logo que o pássaro terminar o banho.

- Algumas vezes os parasitas podem ser trazidos para o criatório pelas patas de pássaros, como os pardais, ou das moscas. Telar as janelas, portas e as aberturas para a ventilação é medida heróica. Não deixar lixo ou restos de comida expostos é essencial porque eles atraem pássaros, moscas e predadores, inclusive ratos. Muitas plantas também são atrativas para os pássaros soltos visitarem o criadouro. - E sol, amigos, pois, onde entra o sol não entra o médico, ou o veterinário, como dizia minha avó. Locais escuros, muito quentes e úmidos jogam para os bandidos.

- As medidas profiláticas são econômicas e, tornadas rotinas, de fácil execução.

PEITO SECO

Peito seco não é propriamente uma doença, é sim, um sintoma.

A perda de massa corporal indica a incapacidade do organismo para aproveitar os nutrientes ingeridos.

Causas: Várias são as causas possíveis, a mais comum é a coccidiose. Também as verminoses mais significativas poderão levar a perda de massa corporal.

Sintomas: A perda de massa corporal faz com que o osso do peito do pássaro tome a forma de facão (certo exagero). Esse é um sintoma apresentado em um estagio avançado da doença. Um criador atento a seus pássaros perceberá alterações de comportamento, apetite, disposição e volume de ingestão de líquidos muito antes do peito secar.

Tratamento: É altamente indicado um exame de fezes para definir o diagnostico e determinar o tratamento. Na impossibilidade, ministrar um medicamento para coccidiose imediatamente. Manter farinhada com prebióticos e probioticos e complexo vitamínico. Concluído o tratamento da coccidiose. Aguarde uma semana e faça uma vermifugação.

Prevenção: Higiene, equilíbrio da dieta, ministrar probióticos regularmente ao plantel e observar as aves, procurando identificar possíveis problemas sanitários antes que se configure o peito seco.



terça-feira, 25 de agosto de 2009

PEVIDE

Pevide: Chamamos de Pevide à crosta que se forma na extremidade da língua de alguns pássaros, reflexo de uma inflamação que está associada a hipovitaminose.

Crosta retirada com auxílio de uma pinça

Causas: A principal causadora é carência de vitamina A.

Sintomas: O pássaro apresenta dificuldade para alimentar-se, abrindo e fechando o bico constantemente. O pássaro passa a se alimentar menos e emagrece.

Tratamento: Quando a crosta esta se soltando com relativa facilidade, o que ocorre na medida em que vai perdendo sua flexibilidade, poderá ser removida com uma pinça. A remoção da crosta facilitará a alimentação do pássaro.
No local deve ser passado um cotonete embebido em Nistatina solução oral, uma vez ao dia, durante uma semana.
Há estudos que apontam para uma associação de infestação parasitária com o surgimento da Pevide, embora essa seja conseqüência indireta. É indicado exame de fezes para identificação de infestações verminóticas e coccidiose.

Prevenção: Dieta equilibrada e controle verminótico do plantel

domingo, 23 de agosto de 2009

Mais Doenças em Canários

POLAINAS DE CASCA NOS PÉS E NAS PERNAS

Aparecem sob a forma de cascas, parecendo uma bota ou cobertura, que cobre os dedos e toda a canela das aves, dificultando a articulação, e pode levar à atrofia e à paralisia dos movimentos do pé.

É provocada por ataque de ácaros e pela falta de higiene e de banho. Quando é muito grave, chega a forçar e prender a movimentação do anilho, que terá que ser retirado imediatamente para evitar-se a gangrana.
Como profilaxia deve-se manter a gaiola o mais limpa possível, notadamente os poleiros, e propiciar condições para que a ave tome banho todos os dias.

Na terapia, uma única vez, usar-se como tratamento tópico o seguinte procedimento: colocar o pássaro no contentor e banhar em água morna os pés e as canelas, para amolecer as cascas. Após isso, passar pomada que contenha bastante óleo e friccionar levemente com os dedos as áreas atingidas, até que o material da polaina se desprenda. Tomar todo o cuidado para não forçar e na pressa arrancar a pele. Em seguida cortar as unhas, se necessário, e passar pomada desinfetante, antibiótica, fungicida e inseticida.

É importante também que se pulverize periodicamente a ave doente com solução de algum inseticida/fungicida direcionando o jato para os pés.



sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Doenças em Canários

PSITACOSE

Doença de ocorrência comum em psitacídeos. Pode ocorres em outros pássaros.

Causa: Chlamydia psittaci

Sintomas: Diarréia esverdeada, sanguinolenta; corrimento nasal e ocular, dispnéia; fígado e baço aumentados com focos de necrose; sacos aéreos espessados.

Tratamento: Uso das tetracilinas.

Prevenção: Evitar a manutenção de psitacídeos próximo ao criatório. Quarentena com novos pássaros.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PERDA DE VOZ - ROUQUIDÃO

As aves têm um órgão fonador chamado siringe, que é encontrada na bifurcação da traquéia em brônquios primários. Quando a ave tem rouquidão é porque alguma coisa nasce nesse local, impedindo-a de liberar o som com todas as variações. Pode ser uma inflamação por ácaros, por viroses, por bactérias e mycoplasma etc.

Doença ocasionada por vairos motivos, entre eles pela conseqüência de um resfriado forte por exposição da ave a corrente de vento ou comida gelada, alem de fungos suspensos e ambientes muito úmidos e por exposição a ar condicionado.

Os sintomas são: voz fanhosa, perda total da voz, respiração ofegante, chiado na respiração, um intermitente abre-fecha do bico e intensa dificuldade para respirar.

O diagnóstico é a simples observação do canto da ave e notar a evidente diferença para a voz normal.
A profilaxia é não expor o pássaro à corrente de vento, não sair com a ave nos dias em que estiver ventando muito, não permitir que cantem de forma exagerada, notadamente após os torneios, bem como fechar devidamente os vidros do automóvel nas viagens para passeios.

Alem disso, não colocar as gaiolas das aves em contato com paredes úmidas e mofadas, principalmente em banheiros, cozinhas e finalmente nunca manter aves debaixo de ar condicionado.
Como terapia, dependendo da causa, usam-se os remédios homeopáticos Alium-sativa, própolis, antibióticos e quimioterápicos,vitaminas etc.

Quando a doença estiver associada à dificuldade para respirar, ministrar antibiótico à base de cloranfenicol, eritromicina, norfloxacina e tilosina, que seria o tratamento para à base de cloranfenicol, eritromicina, norfloxacina e tilosina, que seria o tratamento para a DRC (doença respiratória crônica), mycoplasmose (melhor tratamento é a tilosina). É importante que se façam nebulizações diárias utilizando 4 ml de soro fisiológico e 4 ml de antibiótico à base de tilosina.

Para o ataque de ácaros, as soluções são inseticidas com piretrina e o medicamento ivermectin. Para o ataque de fungos, ministrar fungicida na água por até 15 dias.

Se for um macho muito cantador, é fundamental ainda que se obrigue a ave a parar de cantar colocando-se duas fêmeas frias uma de cada lado da gaiola a uma distância de dez centímetros. A verdade é que, infelizmente, quase sempre não se consegue a cura completa. A voz é prejudicada e a ave fica meio fanhosa para o resto da vida.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A Criação do Lizard
O Lizard é um canário de fácil criação, bom índice de fertilidade, não necessita de amas, os machos em geral não dão problemas ajudando na manutenção da prole. Por ser um canário robusto a incubação dos ovos geralmente não passa os 13 dias e os filhotes geralmente saem do ninho ao 18º dia de vida tornando-se em cerca de uma semana auto-suficientes.
No entanto há pormenores da raça que não se podem deixar de falar. Aquando da preparação dos reprodutores deve-se ter em conta que, por o Lizard ser uma ave muito activa, rapidamente está em condições de procriar, não se deve administrar vitamina E sintetizada, salvo raras excepções. Insisto neste pormenor pois pode levar o casal a não acabar o ciclo de gestação e crescimento normal da prole para recomeçar outro ciclo, perdendo-se a postura ou a ninhada. Substitui-se a vitamina E sintetizada e com efeitos mais fortes, pela vitamina E que encontramos nas sementes germinadas. Podem encontrar-se sementes próprias para germinar nas lojas da especialidade. As sementes germinadas acompanharão todo o período reprodutivo e ainda toda a muda da pena. Em termos de alimentação sigo a planificação descrita em Alimentação. Muitos canaricultores misturam as sementes germinadas à papa de criação, eu não faço isso, deixo que a preferência e necessidade das aves regule as quantidades, separando sementes secas, germinado, papa de cria e pão ralado.
Quando um pequeno Lizard sai do ninho, geralmente ao 18º dia, coloco logo a grade entre ele e os pais, ou a mãe, para evitar a picagem. Coloco o poleiro, dos pais e o dos filhotes, mais chegado à grade, cerca de 3 cm. O ninho, com os restantes irmãos, fica no lado oposto ao dos pais no chão da gaiola, onde está o irmão precoce, eles serão sempre alimentados pelos progenitores chegando-se à grade. É importante levar sempre o ninho, mesmo que eles saiam enquanto se dá a mudança, pois em princípio voltarão lá, é a sua segurança.
Passo a descrever normas para a criação do Lizard:
Calotas:
As calotas ou coroas tem as seguintes abreviaturas:
SC- Sem Calota
QSC- Quase sem calota
CPT- Calota partida
CQP- Calota quase perfeita
CP- Calota perfeita
Técnica para obter calotas:
Todas estas calotas são válidas nos concursos, devendo-se cumprir a regra de nunca acasalar calotas perfeitas, pois o resultado será filhos com a calota a descer abaixo da linha horizontal que medeia o olho, sendo um grave defeito. No entanto pode acasalar-se uma calota grande demais com SC ou com QSC evitando o nascimento de filhos com o defeito de grande calota, o que não é regra.
Os hipotéticos resultados do cruzamento entre calotas são:
1. Calota Perfeita X Calota Perfeita : não é recomendado devido há obtenção de filhos com calota grande demais, no entanto, pode-se obter alguns CP e CQP.
2. Calota Perfeita X Calota Quase Perfeita : obtêm-se CP, CQP e por vezes algum calota grande demais.
3. Calota Quase Perfeita X Calota Quase Perfeita obtêm-se CP, CQP e possivelmente calotas grandes demais.
4. Calota Quase Perfeita X Calota Partida: Alguns CQP, CPT e também CP
5. Calota Partida X Calota Partida : A maior parte são CPT, o resto CQP, CP, por vezes QSC e mesmo algum SC.
6. Calota Partida X Quase Sem Calota: Podem obter-se alguns QSC e por vezes SC
7. Quase Sem Calota x Calota Quase Perfeita: Obtêm-se QSC, alguns CPT e também SC
8. Sem Calota x Sem calota:
Obtêm-se SC, QSC e CPT
9. Calota Perfeita x Sem Calota: A maioria de CPT, algum CP, QSC , SC, CQP
Exemplos reais:

Calota Perfeita Calota Partida Quase sem Calota Sem Calota
Os dois factores no Lizard clássico:
O Dourado:

O Lizard dourado é um canário de factor intenso. Caracteriza-se pela plumagem aderente ao corpo, a cor de fundo ser amarelo esverdeado, ter as escamas dorsais mais pequenas que o prateado, as listas peitorais menos marcadas, a cor das penas atinge o limite das mesmas.
O Prateado:

O Lizard prateado é um canário de factor nevado. Caracteriza-se pela plumagem mais densa dando-lhe um aspecto mais "cheio", a cor de fundo ser num amarelo ténue quase branco, ter as escamas dorsais um pouco maiores que o dourado, as listas do peito são maiores, a cor das penas não atinge o limite das mesmas deixando uma ínfima réstia clara.
Princípio de acasalamento:
Dourado x Prateado no entanto, se tal não for possível, é preferível um acasalamento de dourado/a x dourado/a que o que pode acontecer é morrerem os embriões devido à situação letal, no entanto podem nascer passarinhos dourados saudáveis embora pequenos. No caso dos Prateados é diferente pois nasceriam aves pequenas com uma plumagem excessivamente densa ocasionando quistos e más formações provenientes dessa excessiva densidade de plumagem.
Como em qualquer canário que tenha factor intenso ou nevado pode acontecer que um dourado (intenso) tenha muita plumagem e que não seja o típico intenso de plumagem aderente ao corpo. Estes exemplares são válidos nas exposições e devem ser acasalados com o parceiro/a que seja prateado, mas um prateado não muito denso, assim obter-se-hão, com certeza, dourados e prateados de muito interesse. No caso dos prateados/as que não são escuros, tendo lipócromo na plumagem, devem ser acasalados/as com dourados/as em que o factor intenso seja bastante marcado, i.e., com a plumagem bastante aderente ao corpo obter-se-ão dourados muito bons.
Um facto interessante é que, em igual condição e não sendo regra, os Lizards Prateados tomarem banho mais frequentemente do que os Lizards Dourados, devido talvez ao conforto e tonicidade que a água dá à pele quando a densidade de penas é maior e lhes causa algum desconforto na mesma.
Na minha opinião devemos, tanto nos Lizards como noutras raças, tentar seleccionar aves com temperamento tranquilo, que se adaptem bem às diferentes situações que lhes são exigidas. É curioso pois este factor é muitas vezes genético. Aves que esvoaçam por tudo e por nada parecendo selvagens não se deixando julgar vão trazer alguns dissabores.
CÓDIGO DAS CORES

CODCOR NOME DA COR ABREVIATURA

CANÁRIOS DE COR

S01 - SÉRIE LIPOCRÔMICOS CLÁSSICOS SEM FATOR
CC001 BRANCO BR
CC002 BRANCO DOMINANTE BR DO
CC003 AMARELO INTENSO AM IN
CC004 AMARELO NEVADO AM NV
CC005 AMARELO MOSAICO MACHO AM MS MC
CC006 AMARELO MOSAICO FEMEA AM MS FM
CC007 AMARELO MARFIM INTENSO AM MF IN
CC008 AMARELO MARFIM NEVADO AM MF NV
CC009 AMARELO MARFIM MOSAICO MACHO AM MF MS MC
CC010 AMARELO MARFIM MOSAICO FEMEA AM MF MS FM

S02 - SÉRIE INOS LIPOCRÔMICOS SEM FATOR
CC011 ALBINO AL
CC012 ALBINO DOMINANTE AL DO
CC013 LUTINO INTENSO LU IN
CC014 LUTINO NEVADO LU NV
CC015 LUTINO MOSAICO MACHO LU MS MC
CC016 LUTINO MOSAICO FEMEA LU MS FM
CC017 LUTINO MARFIM INTENSO LU MF IN
CC018 LUTINO MARFIM NEVADO LU MF NV
CC019 LUTINO MARFIM MOSAICO MACHO LU MF MS MC
CC020 LUTINO MARFIM MOSAICO FEMEA LU MF MS FM

S03 - SÉRIE LIPOCRÔMICOS CLÁSSICOS COM FATOR
CC021 VERMELHO INTENSO VM IN
CC022 VERMELHO NEVADO VM NV
CC023 VERMELHO MOSAICO MACHO VM MS MC
CC024 VERMELHO MOSAICO FEMEA VM MS FM
CC025 VERMELHO MARFIM INTENSO VM MF IN
CC026 VERMELHO MARFIM NEVADO VM MF NV
CC027 VERMELHO MARFIM MOSAICO MACHO VM MF MS MC
CC028 VERMELHO MARFIM MOSAICO FEMEA VM MF MS FM

S04 - SÉRIE INOS LIPOCRÔMICOS COM FATOR
CC029 RUBINO INTENSO RB IN
CC030 RUBINO NEVADO RB NV
CC031 RUBINO MOSAICO MACHO RB MS MC
CC032 RUBINO MOSAICO FEMEA RB MS FE
CC033 RUBINO MARFIN INTENSO RB MF IN
CC034 RUBINO MARFIN NEVADO RB MF NV
CC035 RUBINO MARFIN MOSAICO MACHO RB MF MS MC
CC036 RUBINO MARFIN MOSAICO FEMEA RB MF MS FM

S05 - SÉRIE NEGRO-MARRONS OXIDADOS SEM FATOR
CC037 AZUL AZ
CC038 AZUL DOMINANTE AZ DO
CC039 VERDE INTENSO VD IN
CC040 VERDE NEVADO VD NV
CC041 VERDE MOSAICO MACHO VD MS MC
CC042 VERDE MOSAICO FEMEA VD MS FM
CC043 VERDE MARFIN INTENSO VD MF IN
CC044 VERDE MARFIN NEVADO VD MF NV
CC045 VERDE MARFIN MOSAICO MACHO VD MF MS MC
CC046 VERDE MARFIN MOSAICO FEMEA VD MF MS FM

S06 - SÉRIE ÁGATAS SEM FATOR
CC047 AGATA PRATEADO AG PR
CC048 AGATA PRATEADO DOMINANTE AG PR DO
CC049 AGATA AMARELO INTENSO AG AM IN
CC050 AGATA AMARELO NEVADO AG AM NV
CC051 AGATA AMARELO MOSAICO MACHO AG AM MS MC
CC052 AGATA AMARELO MOSAICO FEMEA AG AM MS FM
CC053 AGATA AMARELO MARFIN INTENSO AG AM MF IN
CC054 AGATA AMARELO MARFIN NEVADO AG AM MF NV
CC055 AGATA AMARELO MARFIN MOSAICO MACHO AG AM MF MS MC
CC056 AGATA AMARELO MARFIN MOSAICO FEMEA AG AM MF MS FM

S07 - SÉRIE CANELAS SEM FATOR
CC057 CANELA PRATEADO CN PR
CC058 CANELA PRATEADO DOMINANTE CN PR DO
CC059 CANELA AMARELO INTENSO CN AM IN
CC060 CANELA AMARELO NEVADO CN AM NV
CC061 CANELA AMARELO MOSAICO MACHO CN AM MS MC
CC062 CANELA AMARELO MOSAICO FEMEA CN AM MS FM
CC063 CANELA AMARELO MARFIN INTENSO CN AM MF IN
CC064 CANELA AMARELO MARFIN NEVADO CN AM MF NV
CC065 CANELA AMARELO MARFIN MOSAICO MACHO CN AM MF MS MC
CC066 CANELA AMARELO MARFIN MOSAICO FEMEA CN AM MF MS FM

S08 - SÉRIE ISABELINOS SEM FATOR
CC067 ISABELINO PRATEADO IS PR
CC068 ISABELINO PRATEADO DOMINANTE IS PR DO
CC069 ISABELINO AMARELO INTENSO IS AM IN
CC070 ISABELINO AMARELO NEVADO IS AM NV
CC071 ISABELINO AMARELO MOSAICO MACHO IS AM MS MC
CC072 ISABELINO AMARELO MASAICO FEMEA IS AM MS FM
CC073 ISABELINO AMARELO MARFIN INTENSO IS AM MF IN
CC074 ISABELINO AMARELO MARFIN NEVADO IS AM MF NV
CC075 ISABELINO AMARELO MARFIN MOSAICO MACHO IS AM MF MS MC
CC076 ISABELINO AMARELO MARFIN MOSAICO FEMEA IS AM MF MS FM

S09 - SÉRIE NEGRO-MARRONS OXIDADOS COM FATOR
CC077 COBRE INTENSO CB IN
CC078 COBRE NEVADO CB NV
CC079 COBRE MOSAICO MACHO CB MS MC
CC080 COBRE MOSAICO FEMEA CB MS FM
CC081 COBRE MARFIN INTENSO CB MF IN
CC082 COBRE MARFIN NEVADO CB MF NV
CC083 COBRE MARFIN MOSAICO MACHO CB MF MS MC
CC084 COBRE MARFIN MOSAICO FEMEA CB MF MS FM

S10 - SÉRIE ÁGATAS COM FATOR
CC085 AGATA VERMELHO INTENSO AG VM IN
CC086 AGATA VERMELHO NEVADO AG VM NV
CC087 AGATA VERMELHO MOSAICO MACHO AG VM MS MC
CC088 AGATA VERMELHO MOSAICO FEMEA AG VM MS FM
CC089 AGATA VERMELHO MARFIN INTENSO AG VM MF IN
CC090 AGATA VERMELHO MARFIN NEVADO AG VM MF NV
CC091 AGATA VERMELHO MARFIN MOSAICO MACHO AG VM MF MS MC
CC092 AGATA VERMELHO MARFIN MOSAICO FEMEA AG VM MF MS FM

S11 - SÉRIE CANELAS COM FATOR
CC093 CANELA VERMELHO INTENSO CN VM IN
CC094 CANELA VERMELHO NEVADO CN VM NV
CC095 CANELA VERMELHO MOSAICO MACHO CN VM MS MC
CC096 CANELA VERMELHO MOSAICO FEMEA CN VM MS FM
CC097 CANELA VERMELHO MARFIN INTENSO CN VM MF IN
CC098 CANELA VERMELHO MARFIN NEVADO CN VM MF NV
CC099 CANELA VERMELHO MARFIN MOSAICO MACHO CN VM MF MS MC
CC100 CANELA VERMELHO MARFIN MOSAICO FEMEA CN VM MF MS FM

S12 - SÉRIE ISABELINOS COM FATOR
CC101 ISABELINO VERMELHO INTENSO IS VM IN
CC102 ISABELINO VERMELHO NEVADO IS VM NV
CC103 ISABELINO VERMELHO MOSAICO MACHO IS VM MS MC
CC104 ISABELINO VERMELHO MOSAICO FEMEA IS VM MS FM
CC105 ISABELINO VERMELHO MARFIN INTENSO IS VM MF IN
CC106 ISABELINO VERMELHO MARFIN NEVADO IS VM MF NV
CC107 ISABELINO VERMELHO MARFIN MOSAICO MACHO IS VM MF MS MC
CC108 ISABELINO VERMELHO MARFIN MOSAICO FEMEA IS VM MF MS FM

S13 - SÉRIE NEGRO-MARRONS OXIDADOS PASTÉIS SEM FATOR
CC109 AZUL PASTEL AZ PT
CC110 AZUL PASTEL DOMINANTE AZ PT DO
CC111 VERDE PASTEL INTENSO VD PT IN
CC112 VERDE PASTEL NEVADO VD PT NV
CC113 VERDE PASTEL MOSAICO MACHO VD PT MS MC
CC114 VERDE PASTEL MOSAICO FEMEA VD PT MS FM
CC115 VERDE PASTEL MARFIN INTENSO VD PT MF IN
CC116 VERDE PASTEL MARFIN NEVADO VD PT MF NV
CC117 VERDE PASTEL MARFIN MOSAICO MACHO VD PT MF MS MC
CC118 VERDE PASTEL MARFIN MOSAICO MACHO VD PT MF MS MC

S14 - SÉRIE ÁGATAS PASTÉIS SEM FATOR
CC119 AGATA PASTEL PRATEADO AG PT PR
CC120 AGATA PASTEL PRATEADO DOMINANTE AG PT PR DO
CC121 AGATA PASTEL AMARELO INTENSO AG PT AM IN
CC122 AGATA PASTEL AMARELO NEVADO AG PT AM NV
CC123 AGATA PASTEL AMARELO MOSAICO MACHO AG PT AM MS MC
CC124 AGATA PASTEL AMARELO MOSAICO FEMEA AG PT AM MS FM
CC125 AGATA PASTEL AMARELO MARFIN INTENSO AG PT AM MF IN
CC126 AGATA PASTEL AMARELO MARFIN NEVADO AG PT AM MF NV
CC127 AGATA PASTEL AMARELO MARFIM MOSAICO MACHO AG PT AM MF MS MC
CC128 AGATA PASTEL AMARELO MARFIM MOSAICO FEMEA AG PT AM MF MS FM

S15 - SÉRIE CANELAS PASTÉIS SEM FATOR
CC129 CANELA PASTEL PRATEADO CN PT PR
CC130 CANELA PASTEL PRATEADO DOMINANTE CN PT PR DO
CC131 CANELA PASTEL AMARELO INTENSO CN PT AM IN
CC132 CANELA PASTEL AMARELO NEVADO CN PT AM NV
CC133 CANELA PASTEL AMARELO MOSAICO MACHO CN PT AM MS MC
CC134 CANELA PASTEL AMARELO MOSAICO FEMEA CN PT AM MS FM
CC135 CANELA PASTEL AMARELO MARFIM INTENSO CN PT AM MF IN
CC136 CANELA PASTEL AMARELO MARFIM NEVADO CN PT AM MF NV
CC137 CANELA PASTEL AMARELO MARFIM MOSAICO MACHO CN PT AM MF MS MC
CC138 CANELA PASTEL AMARELO MARFIM MOSAICO FEMEA CN PT AM MF MS FM

S16 - SÉRIE ISABELINOS PASTÉIS SEM FATOR
CC139 ISABELINO PASTEL PRATEADO IS PT PR
CC140 ISABELINO PASTEL PRATEADO DOMINANTE IS PT PR DO
CC141 ISABELINO PASTEL AMARELO INTENSO IS PT AM IN
CC142 ISABELINO PASTEL AMARELO NEVADO IS PT AM NV
CC143 ISABELINO PASTEL AMARELO MOSAICO MACHO IS PT AM MS MC
CC144 ISABELINO PASTEL AMARELO MOSAICO FEMEA IS PT AM MS FM
CC145 ISABELINO PASTEL AMARELO MARFIM INTENSO IS PT AM MF IN
CC146 ISABELINO PASTEL AMARELO MARFIM NEVADO IS PT AM MF NV
CC147 ISABELINO PASTEL AMARELO MARFIM MOSAICO MACHO IS PT AM MF MS MC
CC148 ISABELINO PASTEL AMARELO MARFIM MOSAICO FEMEA IS PT AM MF MS FM

S17 - SÉRIE NEGRO-MARRONS OXIDADOS PASTÉIS COM FATOR
CC149 COBRE PASTEL INTENSO CB PT IN
CC150 COBRE PASTEL NEVADO CB PT NV
CC151 COBRE PASTEL MOSAICO MACHO CB PT MS MC
CC152 COBRE PASTEL MOSAICO FEMEA CB PT MS FM
CC153 COBRE PASTEL MARFIM INTENSO CB PT MF IN
CC154 COBRE PASTEL MARFIM NEVADO CB PT MF NV
CC155 COBRE PASTEL MARFIM MOSAICO MACHO CB PT MF MS MC
CC156 COBRE PASTEL MARFIM MOSAICO FEMEA CB PT MS FM

S18 - SÉRIE ÁGATAS PASTÉIS COM FATOR
CC157 AGATA PASTEL VERMELHO INTENSO AG PT VM IN
CC158 AGATA PASTEL VERMELHO NEVADO AG PT VM NV
CC159 AGATA PASTEL VERMELHO MOSAICO MACHO AG PT VM MS MC
CC160 AGATA PASTEL VERMELHO MOSAICO FEMEA AG PT VM MS FM
CC161 AGATA PASTEL VERMELHO MARFIM INTENSO AG PT VM MF IN
CC162 AGATA PASTEL VERMELHO MARFIM NEVADO AG PT VM MF NV
CC163 AGATA PASTEL VERMELHO MARFIM MOSAICO MACHO AG VM MF MS MC
CC164 AGATA PASTEL VERMELHO MARFIM MOSAICO FEMEA AG PT VM MF MS FM

S19 - SÉRIE CANELAS PASTÉIS COM FATOR
CC165 CANELA PASTEL VERMELHO INTENSO CN PT VM IN
CC166 CANELA PASTEL VERMELHO NEVADO CN PT VM NV
CC167 CANELA PASTEL VERMELHO MOSAICO MACHO CN PT VM MS MC
CC168 CANELA PASTEL VERMELHO MOSAICO FEMEA CN PT VM MS FM
CC169 CANELA PASTEL VERMELHO MARFIM INTENSO CN PT VM MF IN
CC170 CANELA PASTEL VERMELHO MARFIM NEVADO CN PT VM MF NV
CC171 CANELA PASTEL VERMELHO MARFIM MOSAICO MACHO CN PT VM MF MS MC
CC172 CANELA PASTEL VERMELHO MARFIM MOSAICO FEMEA CN PT VM MF MS FM

S20 - SÉRIE ISABELINOS PASTÉIS COM FATOR
CC173 ISABELINO PASTEL VERMELHO INTENSO IS PT VM IN
CC174 ISABELINO PASTEL VERMELHO NEVADO IS PT VM NV
CC175 ISABELINO PASTEL VERMELHO MOSAICO MACHO IS PT VM MS MC
CC176 ISABELINO PASTEL VERMELHO MOSAICO FEMEA IS PT VM MS FM
CC177 ISABELINO PASTEL VERMELHO MARFIM INTENSO IS PT VM MF IN
CC178 ISABELINO PASTEL VERMELHO MARFIM NEVADO IS PT VM MF NV
CC179 ISABELINO PASTEL VERMELHO MARFIM MOSAICO MACHO IS PT VM MF MS MC
CC180 ISABELINO PASTEL VERMELHO MARFIM MOSAICO FEMEA IS PT VM MF MS FM

S21 - SÉRIE NEGRO-MARRONS OXIDADOS OPALINOS SEM FATOR
CC181 AZUL OPALINO AZ OP
CC182 AZUL OPALINO DOMINANTE AZ OP DO
CC183 VERDE OPALINO INTENSO VD OP IN
CC184 VERDE OPALINO NEVADO VD OP NV
CC185 VERDE OPALINO MOSAICO MACHO VD OP MS MC
CC186 VERDE OPALINO MOSAICO FEMEA VD OP MS FM
CC187 VERDE OPALINO MARFIM INTENSO VD OP MF IN
CC188 VERDE OPALINO MARFIM NEVADO VD OP MF NV
CC189 VERDE OPALINO MARFIM MOSAICO MACHO VD OP MF MS MC
CC190 VERDE OPALINO MARFIM MOSAICO FEMEA VD OP MF MS FM

S22 - SÉRIE ÁGATAS OPALINOS SEM FATOR
CC191 AGATA OPALINO PRATEADO AG OP PR
CC192 AGATA OPALINO PRATEADO DOMINANTE AG OP PR DO
CC193 AGATA OPALINO AMARELO INTENSO AG OP AM IN
CC194 AGATA OPALINO AMARELO NEVADO AG OP AM NV
CC195 AGATA OPALINO AMARELO MOSAICO MACHO AG OP AM MS MC
CC196 AGATA OPALINO AMARELO MOSAICO FEMEA AG OP AM MS FM
CC197 AGATA OPALINO AMARELO MARFIM INTENSO AG OP AM MF IN
CC198 AGATA OPALINO AMARELO MARFIM NEVADO AG OP AM MF NV
CC199 AGATA OPALINO AMARELO MARFIM MOSAICO MACHO AG OP AM MF MS MC
CC200 AGATA OPALINO AMARELO MARFIM MOSAICO FEMEA AG OP AM MF MS FM

S23 - SÉRIE CANELAS OPALINOS SEM FATOR
CC201 CANELA OPALINO PRATEADO CN OP PR
CC202 CANELA OPALINO DOMINANTE CN OP DO
CC203 CANELA OPALINO AMARELO INTENSO CN OP AM IN
CC204 CANELA OPALINO AMARELO NEVADO CN OP AM NV
CC205 CANELA OPALINO AMARELO MOSAICO MACHO CN OP AM MS MC
CC206 CANELA OPALINO AMARELO MOSAICO FEMEA CA OP AM MS FM
CC207 CANELA OPALINO AMARELO MARFIM INTENSO CN OP AM MF IN
CC208 CANELA OPALINO AMARELO MARFIM NEVADO CN OP AM MF NV
CC209 CANELA OPALINO AMARELO MARFIM MOSAICO MACHO CN OP AM MF MS MC
CC210 CANELA OPALINO AMARELO MARFIM MOSAICO FEMEA CN OP AM MF MS FM

S24 - SÉRIE ISABELINOS OPALINOS SEM FATOR
CC211 ISABELINO OPALINO PRATEADO IS OP PR
CC212 ISABELINO OPALINO PRATEADO DOMINANTE IS OP PR DO
CC213 ISABELINO OPALINO AMARELO INTENSO IS OP AM IN
CC214 ISABELINO OPALINO AMARELO NEVADO IS OP AM NV
CC215 ISABELINO OPALINO AMARELO MOSAICO MACHO IS OP AM MS MC
CC216 ISABELINO OPALINO AMARELO MOSAICO FEMEA IS OP AM MS FM
CC217 ISABELINO OPALINO AMARELO MARFIM INTENSO IS OP AM MF IN
CC218 ISABELINO OPALINO AMARELO MARFIM NEVADO IS OP AM MF NV
CC219 ISABELINO OPALINO AMARELO MARFIM MOSAICO MACHO IS OP AM MF MS MC
CC220 ISABELINO OPALINO AMARELO MARFIM MOSAICO FEMEA IS OP AM MF MS FM

S25 - SÉRIE NEGRO-MARRONS OXIDADOS OPALINOS COM FATOR
CC221 COBRE OPALINO INTENSO CB OP IN
CC222 COBRE OPALINO NEVADO CB OP NV
CC223 COBRE OPALINO MOSAICO MACHO CB OP MS MC
CC224 COBRE OPALINO MOSAICO FEMEA CB OP MS FM
CC225 COBRE OPALINO MARFIM INTENSO CB OP MF IN
CC226 COBRE OPALINO MARFIM NEVADO CB OP MF NV
CC227 COBRE OPALINO MARFIM MOSAICO MACHO CB OP MF MS MC
CC228 COBRE OPALINO MARFIM MOSAICO FEMEA CB OP MF MS FM

S26 - SÉRIE ÁGATAS OPALINOS COM FATOR
CC229 AGATA OPALINO VERMELHO INTENSO AG OP VM IN
CC230 AGATA OPALINO VERMELHO NEVADO AG OP VM NV
CC231 AGATA OPALINO VERMELHO MOSAICO MACHO AG OP VM MS MC
CC232 AGATA OPALINO VERMELHO MOSAICO FEMEA AG OP VM MS FM
CC233 AGATA OPALINO VERMELHO MARFIM INTENSO AG OP VM MF IN
CC234 AGATA OPALINO VERMELHO MARFIM NEVADO AG OP VM MF NV
CC235 AGATA OPALINO VERMELHO MARFIM MOSAICO MACHO AG OP VM MF MS MC
CC236 AGATA OPALINO VERMELHO MARFIM MOSAICO FEMEA AG OP VM MF MS FM

S27 - SÉRIE CANELAS OPALINOS COM FATOR
CC237 CANELA OPALINO VERMELHO INTENSO CN OP VM IN
CC238 CANELA OPALINO VERMELHO NEVADO CN OP VM NV
CC239 CANELA OPALINO VERMELHO MOSAICO MACHO CN OP VM MS MC
CC240 CANELA OPALINO VERMELHO MOSAICO FEMEA CN OP VM MS FM
CC241 CANELA OPALINO VERMELHO MARFIM INTENSO CN OP VM MF IN
CC242 CANELA OPALINO VERMELHO MARFIM NEVADO CN OP VM MF NV
CC243 CANELA OPALINO VERMELHO MARFIM MOSAICO MACHO CN OP VM MF MS MC
CC244 CANELA OPALINO VERMELHO MARFIM MOSAICO FEMEA CN OP VM MF MS FM

S28 - SÉRIE ISABELINOS OPALINOS COM FATOR
CC245 ISABELINO OPALINO VERMELHO INTENSO IS OP VM IN
CC246 ISABELINO OPALINO VERMELHO NEVADO IS OP VM NV
CC247 ISABELINO OPALINO VERMELHO MOSAICO MACHO IS OP VM MS MC
CC248 ISABELINO OPALINO VERMELHO MOSAICO FEMEA IS OP VM MS FM
CC249 ISABELINO OPALINO VERMELHO MARFIM INTENSO IS OP VM MF IN
CC250 ISABELINO OPALINO VERMELHO MARFIM NEVADO IS OP VM MF NV
CC251 ISABELINO OPALINO VERMELHO MARFIM MOSAICO MACHO IS OP VM MF MS MC
CC252 ISABELINO OPALINO VERMELHO MARFIM MOSAICO FEMEA IS OP VM MF MS FM

S29 - SÉRIE FEOS SEM FATOR
CC253 FEO ALBINO MACHO FE AL MC
CC254 FEO ALBINO DOMINANTE MACHO FE AL DO MC
CC255 FEO LUTINO INTENSO MACHO FE LU IN MC
CC256 FEO LUTINO NEVADO MACHO FE LU NV MC
CC257 FEO LUTINO MOSAICO MACHO FE LU MS MC
CC258 FEO LUTINO MARFIM INTENSO MACHO FE LU MF IN MC
CC259 FEO LUTINO MARFIM NEVADO MACHO FE LU MF NV MC
CC260 FEO LUTINO MARFIM MOSAICO MACHO FE LU MF MS MC
CC261 FEO ALBINO FEMEA FE AL FM
CC262 FEO ALBINO DOMINANTE FEMEA FE AL DO FM
CC263 FEO LUTINO INTENSO FEMEA FE LU IN FM
CC264 FEO LUTINO NEVADO FEMEA FE LU NV FM
CC265 FEO LUTINO MOSAICO FEMEA FE LU MS FM
CC266 FEO LUTINO MARFIM INTENSO FEMEA FE LU MF IN FM
CC267 FEO LUTINO MARFIM NEVADO FEMEA FE LU MF NV FM
CC268 FEO LUTINO MARFIM MOSAICO FEMEA FE LU MF MS FM

S30 - SÉRIE FEOS COM FATOR
CC269 FEO RUBINO INTENSO MACHO FE RU IN MC
CC270 FEO RUBINO NEVADO MACHO FE RU NV MC
CC271 FEO RUBINO MOSAICO MACHO FE RU MS MC
CC272 FEO RUBINO MARFIM INTENSO MACHO FE RU MF IN MC
CC273 FEO RUBINO MARFIM NEVADO MACHO FE RU MF NV MC
CC274 FEO RUBINO MARFIM MOSAICO MACHO FE RU MF MS MC
CC275 FEO RUBINO INTENSO FEMEA FE RU IN FM
CC276 FEO RUBINO NEVADO FEMEA FE RU NV FM
CC277 FEO RUBINO MOSAICO FEMEA FE RU MS FM
CC278 FEO RUBINO MARFIM INTENSO FEMEA FE RU MF IN FM
CC279 FEO RUBINO MARFIM NEVADO FEMEA FE RU MF NV FM
CC280 FEO RUBINO MARFIM MOSAICO FEMEA FE RU MF MS FM

S31 - SÉRIE ACETINADOS SEM FATOR
CC281 ACETINADO PRATEADO AC PR
CC282 ACETINADO PRATEADO DOMINANTE AC PR DO
CC283 ACETINADO AMARELO INTENSO AC AM IN
CC284 ACETINADO AMARELO NEVADO AC AM NV
CC285 ACETINADO AMARELO MOSAICO MACHO AC AM MS MC
CC286 ACETINADO AMARELO MOSAICO FEMEA AC AM MS FM
CC287 ACETINADO AMARELO MARFIM INTENSO AC AM MF IN
CC288 ACETINADO AMARELO MARFIM NEVADO AC AM MF NV
CC289 ACETINADO AMARELO MARFIM MOSAICO MACHO AC AM MF MS MC
CC290 ACETINADO AMARELO MARFIM MOSAICO FEMEA AC AM MF MS FM
CC291 ACETINADO VERMELHO INTENSO AC VM IN

S32 - SÉRIE ACETINADOS COM FATOR
CC292 ACETINADO VERMELHO NEVADO AC VM NV
CC293 ACETINADO VERMELHO MOSAICO MACHO AC VM MS MC
CC294 ACETINADO VERMELHO MOSAICO FEMEA AC VM MS FM
CC295 ACETINADO VERMELHO MARFIM INTENSO AC VM MF IN
CC296 ACETINADO VERMELHO MARFIM NEVADO AC VM MF NV
CC297 ACETINADO VERMELHO MARFIM MOSAICO MACHO AC VM MF MS MC
CC298 ACETINADO VERMELHO MARFIM MOSAICO FEMEA AC VM MF MS FM

S33 - SÉRIE ASAS CINZA SEM FATOR
CC299 ASAS CINZA PRATEADO AS CZ PR
CC300 ASAS CINZA PRATEADO DOMINANTE AS CZ PR DO
CC301 ASAS CINZA AMARELO INTENSO AS CZ AM IN
CC302 ASAS CINZA AMARELO NEVADO AS CZ AM NV
CC303 ASAS CINZA AMARELO MOSAICO MACHO AS CZ AM MS MC
CC304 ASAS CINZA AMARELO MOSAICO FEMEA AS CZ AM MS FM
CC305 ASAS CINZA AMARELO MARFIM INTENSO AS CZ AM MF IN
CC306 ASAS CINZA AMARELO MARFIM NEVADO AS CZ AM MF NV
CC307 ASAS CINZA AMARELO MARFIM MOSAICO MACHO AS CZ AM MF MS MC

S34 - SÉRIE ASAS CINZA COM FATOR
CC308 ASAS CINZA AMARELO MARFIM MOSAICO FEMEA AS CZ AM MF MS FM
CC309 ASAS CINZA VERMELHO INTENSO AS CZ VM IN
CC310 ASAS CINZA VERMELHO NEVADO AS CZ VM NV
CC311 ASAS CINZA VERMELHO MOSAICO MACHO AS CZ VM MS MC
CC312 ASAS CINZA VERMELHO MOSAICO FEMEA AS CZ VM MS FM
CC313 ASAS CINZA VERMELHO MARFIM INTENSO AS CZ VM MF IN
CC314 ASAS CINZA VERMELHO MARFIM NEVADO AS CZ VM MF NV
CC315 ASAS CINZA VERMELHO MARFIM MOSAICO MACHO AS CZ VM MF MS MC
CC316 ASAS CINZA VERMELHO MARFIM MOSAICO FEMEA AS CZ VM MF MS FM

S35 - SÉRIE NEGRO-MARRONS OXIDADOS TOPÁZIOS SEM FATOR
CC317 AZUL TOPAZIO AZ TO
CC318 AZUL TOPAZIO DOMINANTE AZ TO DO
CC319 VERDE TOPAZIO INTENSO VD TO IN
CC320 VERDE TOPAZIO NEVADO VD TO NV
CC321 VERDE TOPAZIO MOSAICO MACHO VD TO MS MC
CC322 VERDE TOPAZIO MOSAICO FEMEA VD TO MS FM
CC323 VERDE TOPAZIO MARFIM INTENSO VD TO MF IN
CC324 VERDE TOPAZIO MARFIM NEVADO VD TO MF NV
CC325 VERDE TOPAZIO MARFIM MOSAICO MACHO VD TO MF MS MC
CC326 VERDE TOPAZIO MARFIM MOSAICO FEMEA VD TO MF MS FM

S36 - SÉRIE ÁGATAS TOPÁZIOS SEM FATOR
CC327 AGATA TOPAZIO PRATEADO AG TO PR
CC328 AGATA TOPAZIO PRATEADO DOMINANTE AG TO PR DO
CC329 AGATA TOPAZIO AMARELO INTENSO AG TO AM IN
CC330 AGATA TOPAZIO AMARELO NEVADO AG TO AM NV
CC331 AGATA TOPAZIO AMARELO MOSACIO MACHO AG TO AM MS MC
CC332 AGATA TOPAZIO AMARELO MOSAICO FEMEA AG TO AM MS FM
CC333 AGATA TOPAZIO AMARELO MARFIM INTENSO AG TO AM MF IN
CC334 AGATA TOPAZIO AMARELO MARFIM NEVADO AG TO AM MF NV
CC335 AGATA TOPAZIO AMARELO MARFIM MOSAICO MACHO AG TO AM MF MS MC
CC336 AGATA TOPAZIO AMARELO MARFIM MOSAICO FEMEA AG TO AM MF MS FM

S37 - SÉRIE NEGRO-MARRONS OXIDADOS TOPÁZIOS COM FATOR
CC337 COBRE TOPAZIO INTENSO CB TO IN
CC338 COBRE TOPAZIO NEVADO CB TO NV
CC339 COBRE TOPAZIO MOSAICO MACHO CB TO MS MC
CC340 COBRE TOPAZIO MOSAICO FEMEA CB TO MS FM
CC341 COBRE TOPAZIO MARFIM INTENSO CB TO MF IN
CC342 COBRE TOPAZIO MARFIM NEVADO CB TO MF NV
CC343 COBRE TOPAZIO MARFIM MOSAICO MACHO CB TO MF MS MC
CC344 COBRE TOPAZIO MARFIM MOSAICO FEMEA CB TO MF MS FM

S38 - SÉRIE ÁGATAS TOPÁZIOS COM FATOR
CC345 AGATA TOPAZIO VERMELHO INTENSO AG TO VM IN
CC346 AGATA TOPAZIO VERMELHO NEVADO AG TO VM NV
CC347 AGATA TOPAZIO VERMELHO MOSAICO MACHO AG TO VM MS MC
CC348 AGATA TOPAZIO VERMELHO MOSAICO FEMEA AG TO VM MS FM
CC349 AGATA TOPAZIO VERMELHO MARFIM INTENSO AG TO VM MF IN
CC350 AGATA TOPAZIO VERMELHO MARFIM NEVADO AG TO VM MF NV
CC351 AGATA TOPAZIO VERMELHO MARFIM MOSAICO MACHO AG TO VM MF MS MC
CC352 AGATA TOPAZIO VERMELHO MARFIM MOSAICO FEMEA AG TO VM MF MS FM

S39 - SÉRIE NEGRO-MARRONS OXIDADOS EUMOS SEM FATOR
CC353 AZUL EUMO AZ EU
CC354 AZUL EUMO DOMINANTE AZ EU DO
CC355 VERDE EUMO INTENSO VD EU IN
CC356 VERDE EUMO NEVADO VD EU NV
CC357 VERDE EUMO MOSAICO MACHO VD EU MS MC
CC358 VERDE EUMO MOSAICO FEMEA VD EU MS FM
CC359 VERDE EUMO MARFIM INTENSO VD EU MF IN
CC360 VERDE EUMO MARFIM NEVADO VD EU MF NV
CC361 VERDE EUMO MARFIM MOSAICO MACHO VD EU MF MS MC
CC362 VERDE EUMO MARFIM MOSAICO FEMEA VD EU MF MS FM

S40 - SÉRIE ÁGATAS EUMOS SEM FATOR
CC363 AGATA EUMO PRATEADO AG EU PR
CC364 AGATA EUMO PRATEADO DOMINANTE AG EU PR DO
CC365 AGATA EUMO AMARELO INTENSO AG EU AM IN
CC366 AGATA EUMO AMARELO NEVADO AG EU AM NV
CC367 AGATA EUMO AMARELO MOSAICO MACHO AG EU AM MS MC
CC368 AGATA EUMO AMARELO MOSAICO FEMEA AG EU AM MS FM
CC369 AGATA EUMO AMARELO MARFIM INTENSO AG EU AM MF IN
CC370 AGATA EUMO AMARELO MARFIM NEVADO AG EU AM MF NV
CC371 AGATA EUMO AMARELO MARFIM MOSAICO MACHO AG EU AM MF MS MC
CC372 AGATA EUMO AMARELO MARFIM MOSAICO FEMEA AG EU AM MF MS FM

S41 - SÉRIE CANELAS EUMOS SEM FATOR
CC373 CANELA EUMO PRATEADO CN EU PR
CC374 CANELA EUMO PRATEADO DOMINANTE CN EU PR DO
CC375 CANELA EUMO AMARELO INTENSO CN EU AM IN
CC376 CANELA EUMO AMARELO NEVADO CN EU AM NV
CC377 CANELA EUMO AMARELO MOSAICO MACHO CN EU AM MS MC
CC378 CANELA EUMO AMARELO MOSAICO FEMEA CN EU AM MS FM
CC379 CANELA EUMO AMARELO MARFIM INTENSO CN EU AM MF IN
CC380 CANELA EUMO AMARELO MARFIM NEVADO CN EU AM MF NV
CC381 CANELA EUMO AMARELO MARFIM MOSAICO MACHO CN EU AM MF MS MC
CC382 CANELA EUMO AMARELO MARFIM MOSAICO FEMEA CN EU AM MF MS FM

S42 - SÉRIE NEGRO-MARROS OXIDADOS EUMOS COM FATOR
CC383 COBRE EUMO INTENSO CB EU IN
CC384 COBRE EUMO NEVADO CB EU NV
CC385 COBRE EUMO MOSAICO MACHO CB EU MS MC
CC386 COBRE EUMO MOSAICO FEMEA CB EU MS FM
CC387 COBRE EUMO MARFIM INTENSO CB EU MF IN
CC388 COBRE EUMO MARFIM NEVADO CB EU MF NV
CC389 COBRE EUMO MARFIM MOSAICO MACHO CB EU MF MS MC
CC390 COBRE EUMO MARFIM MOSAICO FEMEA CB EU MF MS FM

S43 - SÉRIE ÁGATAS EUMOS COM FATOR
CC391 AGATA EUMO VERMELHO INTENSO AG EU VM IN
CC392 AGATA EUMO VERMELHO NEVADO AG EU VM NV
CC393 AGATA EUMO VERMELHO MOSAICO MACHO AG EU VM MS MC
CC394 AGATA EUMO VERMELHO MOSAICO FEMEA AG EU VM MS FM
CC395 AGATA EUMO VERMELHO MARFIM INTENSO AG EU VM MF IN
CC396 AGATA EUMO VERMELHO MARFIM NEVADO AG EU VM MF NV
CC397 AGATA EUMO VERMELHO MARFIM MOSAICO MACHO AG EU MF MS MC
CC398 AGATA EUMO VERMELHO MARFIM MOSAICO FEMEA AG EU VM MF MS FM

S44 - SÉRIE CANELAS EUMOS COM FATOR
CC399 CANELA EUMO VERMELHO INTENSO CN EU VM IN
CC400 CANELA EUMO VERMELHO NEVADO CN EU VM NV
CC401 CANELA EUMO VERMELHO MOSAICO MACHO CN EU VM MS MC
CC402 CANELA EUMO VERMELHO MOSAICO FEMEA CN EU VM MS FM
CC403 CANELA EUMO VERMELHO MARFIM INTENSO CN EU VM MF IN
CC404 CANELA EUMO VERMELHO MARFIM NEVADO CN EU VM MF NV
CC405 CANELA EUMO VERMELHO MARFIM MOSAICO MACHO CN EU VM MF MS MC
CC406 CANELA EUMO VERMELHO MARFIM MOSACIO FEMEA CN EU VM MF MS FM

S51 - SÉRIE HÍBRIDOS
CC461 HIBRIDOS F1 - TARIN X CANARIO HIBRIDO TARIN
CC462 HIBRIDOS F1 - OUTROS X CANARIO FUNDO BRANCO HIDRIBO FD BR
CC463 HIBRIDOS F1 - OUTROS X CANARIO FUNDO AMARELO HIBRIDOS FD AM
CC464 HIBRIDOS F1 - OUTROS X CANARIO FUNDO VERMELHO HIBRIDO FD VM
CC465 HIBRIDOS F1 - OUTROS X CANARIO PINTADO HIBRIDOS PINTADO
CC466 HIBRIDOS F1 - OUTROS X CANARIO COM TOPETE HIBRIDOS COM TOPETE

CANÁRIOS DE PORTE
POSTURA
CPA1B BOSSU BELGA FUNDO BRANCO BS BE FD BR
CPA1I BOSSU BELGA FUNDO INTENSO BS BE FD IN
CPA1N BOSSU BELGA FUNDO NEVADO BS BE FD NV
CPA2B SCOTH FANCY FUNDO BRANCO SC FA FD BR
CPA2I SCOTH FANCY FUNDO INTENSO SC FA FD IN
CPA2N SCOTH FANCY FUNDO NEVADO SC FA FD NV
CPA3B MUNCHENER FUNDO BRANCO MU FD BR
CPA3I MUNCHENER FUNDO INTENSO MU FD IN
CPA3N MUNCHENER FUNDO NEVADO MU FD NV
CPA4B HOSO JAPONES FUNDO BRANCO HO JA FD BR
CPA4I HOSO JAPONES FUNDO INTENSO HO JA FD IN
CPA4N HOSO JAPONES FUNDO NEVADO HO JA FD NV

FORMA
CPB1B BORDER FUNDO BRANCO BO FD BR
CPB1I BORDER FUNDO INTENSO BO FD IN
CPB1N BORDER FUNDO NEVADO BO FD NV
CPB2N NORWICH FUNDO BRANCO NO FD BR
CPB2I NORWICH FUNDO INTENSO NO FD IN
CPB2N NORWICH FUNDO NEVADO NO FD NV
CPB3B YORKSHIRE FUNDO BRANCO YO FD BR
CPB3I YORKSHIRE FUNDO INTENSO YO FD IN
CPB3N YORKSHIRE FUNDO NEVADO YO FD NV
CPB4B FIFE FANCY FUNDO BRANCO FI FA FD BR
CPB4I FIFE FANCY FUNDO INTENSO FI FA FD IN
CPB4N FIFE FANCY FUNDO NEVADO FI FA FD NV
CPB5B BERNOIS FUNDO BRANCO BE FD BR
CPB5I BERNOIS FUNDO INTENSO BE FD IN
CPB5N BERNOIS FUNDO NEVADO BE FD NV
CPB6BL GLOSTER SEM TOPETE FUNDO BRANCO LIPOCROMICO GL ST FD BR LI
CPB6BP GLOSTER SEM TOPETE FUNDO BRANCO PINTADO GL ST FD BR PI
CPB6BM GLOSTER SEM TOPETE FUNDO BRANCO MELANICO GL ST FD BR ME
CPB6IL GLOSTER S/TOPETE FUNDO AMARELO INTENSO LIPOCROMICO GL ST FD AM IN LI
CPB6NP GLOSTER SEM TOPETE FUNDO AMARELO NEVADO PINTADO GL ST FD AM NV PI
CPB6IM GLOSTER SEM TOPETE FUNDO AMARELO INTENSO MELANICO GL ST FD AM IN ME
CPB6NL GLOSTER S/TOPETE FUNDO AMARELO NEVADO LIPOCROMICO GL ST FD AM NV LI
CPB6IP GLOSTER SEM TOPETE FUNDO AMARELO INTENSAO PINTADO GL ST FD AM IN PI
CPB6NM GLOSTER SEM TOPETE FUNDO AMARELO NEVADO MELANICO GL ST FD AM NV ME
CPB7B RACA ESPANHOLA FUNDO BRANCO RA ES FD BR
CPB7I RACA ESPANHOLA FUNDO INTENSO RA ES FD IN
CPB7N RACA ESPANHOLA FUNDO NEVADO RA ES FD NV
CPB8B LANCASHIRE SEM TOPETE FUNDO BRANCO LA ST FD BR
CPB8I LANCASHIRE SEM TOPETE FUNDO INTENSO LA ST FD IN
CPB8N LANCASHIRE SEM TOPETE FUNDO NEVADO LA ST FD NV
CPB9B CRESTED BRED FUNDO BRANCO CR BD FD BR
CPB9I CRESTED BRED FUNDO INTENSO CR BD FD IN
CPB9N CRESTED BRED FUNDO NEVADO CR BD FD NV

DESENHO
CPC1B LIZARD SEM CUPULA FUNDO BRANCO LZ SC FD BR
CPC1I LIZARD SEM CUPULA FUNDO AMARELO INTENSO LZ SC FD AM IN
CPC1N LIZARD SEM CUPULA FUNDO AMARELO NEVADO LZ SC FD AM NV
CPC2B LIZARD COM CUPULA FUNDO BRANCO LZ CC FD BR
CPC2I LIZARD COM CUPULA FUNDO AMARELO INTENSO LZ CC FD AM IN
CPC2N LIZARD COM CUPULA FUNDO AMARELO NEVADO LZ CC FD AM NV
CPC3I LIZARD SEM CUPULA FUNDO VERMELHO INTENSO LZ SC FD VM IN
CPC3N LIZARD SEM CUPULA FUNDO VERMELHO NEVADO LZ CC FD VM NV
CPC4I LIZARD COM CUPULA FUNDO VERMELHO INTENSO LZ CC FD VM IN
CPC4N LIZARD COM CUPULA FUNDO VERMELHO NEVADO LZ CC FD VM NV

FRISADOS
CPD1B FRISADO PARISIENSE FUNDO BRANCO FR PA FD BR
CPD1I FRISADO PARISIENSE FUNDO INTENSO FR PA FD IN
CPD1N FRISADO PARISIENSE FUNDO NEVADO FR PA FD IN
CPD2B FRISADO DO NORTE FUNDO BRANCO FR NT FD BR
CPD2I FRISADO DO NORTE FUNDO INTENSO FR NT FD IN
CPD2N FRISADO DO NORTE FUNDO NEVADO FR NT FD NV
CPD3B FRISADO DO SUL FUNDO BRANCO FR SL FD BR
CPD3I FRISADO DO SUL FUNDO INTENSO FR SL FD IN
CPD3N FRISADO DO SUL FUNDO NEVADO FR SL FD NV
CPD4B FRISADO SUISSO FUNDO BRANCO FR SU FD BR
CPD4I FRISDO SUISSO FUNDO INTENSO FR SU FD IN
CPD4N FRISADO SUISSO FUNDO NEVADO FR SU FD NV
CPD5B GIBBER ITALICUS FUNDO BRANCO GI IT FD BR
CPD5N GIBBER ITALICUS FUNDO NEVADO GI IT FD NV
CPD6B PADOVANO FUNDO BRANCO PA FD BR
CPD6I PADOVANO FUNDO INTENSO PA FD IN
CPD6N PADOVANO FUNDO NEVADO PA FD NV
CPD7B GIBOSO ESPANHOL FUNDO BRANCO GB ES FD BR
CPD7I GIBOSO ESPANHOL FUNDO INTENSO GB ES FD IN
CPD7N GIBOSO ESPANHOL FUNDO NEVADO GB ES FD NV
CPD8B FIORINO FUNDO BRANCO FI FD IN
CPD8I FIORINO FUNDO INTENSO FI FD IN

COM TOPETE
CPE1B LANCASHIRE COM TOPETE FUNDO BRANCO LA CT FD BR
CPE1I LANCASHIRE COM TOPETE FUNDO INTENSO LA CT FD IN
CPE1N LANCASHIRE COM TOPETE FUNDO NEVADO LA CT FD NV
CPE3B CREST COM TOPETE FUNDO BRANCO CR CT FD BR
CPE2I CREST COM TOPETE FUNDO INTENSO CR CT FD IN
CPE2N CREST COM TOPETE FUNDO NEVADO CR CT FD NV
CPE3BL GLOSTER COM TOPETE FUNDO BRANCO LIPOCROMICO GL CT FD BR LI
CPE3BP GLOSTER COM TOPETE FUNDO BRANCO PINTADO GL CT FD BR PI
CPE3BM GLOSTER COM TOPETE FUNDO BRANCO MELANICO GL CT FD BR ME
CPE3IL GLOSTER C/TOPETE FUNDO AMARELO INTENSO LIPOCROMICO GL CT FD AM IN LI
CPE3IP GLOSTER COM TOPETE FUNDO AMARELO INTENSO PINTADO GL CT FD AM IN PI
CPE3IM GLOSTER COM TOPETE FUNDO AMARELO INTENSO MELANICO GL CT FD AM IN ME
CPE3NL GLOSTER C/TOPETE FUNDO AMARELO NEVADO LIPOCROMICO GL CT FD AM NV LI
CPE3NP GLOSTER COM TOPETE FUNDO AMARELO NEVADO PINTADO GL CT FD AM NV PI
CPE3NM GLOSTER COM TOPETE FUNDO AMARELO NEVADO MELANICO GL CT FD AM NV ME
CPE4B TOPETE ALEMAO FUNDO BRANCO TO AL FD BR
CPE4I TOPETE ALEMAO FUNDO INTENSO TO AL FD IN
CPE4N TOPETE ALEMAO FUNDO NEVADO TO AL FD NV

OUTRAS RAÇAS DE PÁSSAROS
D11 ROSEICOLLIS FUNDO VERDE RO FU VE
D1101 VERDE/JADE VE JA
D1102 VERDE OLIVA VE OL
D1103 GOLDEN CHERRY (VERDE/JADE) GO CH VE JA
D1104 GOLDEN CHERRY OLIVA GO CH OL
D1105 GOLDEN JAPONES (VERDE/JADE) GO JA VE JA
D1106 GOLDEN JAPONES OLIVA GO JA OL
D1107 LUTINO LU
D1108 AMARELO AUSTRALIANO (VERDE/JADE) AM AU VE JA
D1109 AMARELO AUSTRALIANO OLIVA AM AU OL
D1110 FULVO OCIDENTAL (VERDE/JADE) FU OC VE JA
D1111 FULVO OCIDENTAL OLIVA FU OC OL
D1112 FULVO ORIENTAL (VERDE/JADE) FU OR VE JA
D1113 FULVO ORIENTAL OLIVA FU OR OL
D1114 OUTROS OU
D12 ROSEICOLLIS FUNDO AZUL RO FU AZ
D1201 AZUL PASTEL/COBALTO/VERDE MAR/VERDE MAR COBALTO AZ PA CO VE MA CO
D1202 MALVA (NORMAL/VERDE MAR) MA NO VE MA
D1203 SILVER CHERRY (AZ.PASTEL/COBALTO/V.MAR/VERDE COBAL SI CH AZ PA CO VMA
D1204 SILVER CHERRY MALVA(NORMAL/VERDE MAR) SI CH MA NO VE MA
D1205 SILVER JAPONES(AZUL PASTEL/COB/V.MAR/V.MAR COBALTO SI JA AZ PA CO V M
D1206 SILVER JAPONES MALVA (NORMAL/VERDE MAR) SI JA MA NO VE MA
D1207 CREMINO (NORMAL/VERDE MAR) CR NO VE MA
D1208 BRANCO AUSTRALIANO (PASTEL/COBALTO) BR AU PA CO
D1209 BRANCO AUSTRALIANO (VERDE MAR, VERDE MAR COBALTO) BR AU VE MA VE MA
D1210 BRANCO AUSTRALIANO MALVA (NORMAL/VERDE MAR) BR AU MA NO VE MA
D1211 FULVO OCIDENTAL (PASTEL/COBALTO) FU OC PA CO
D1212 FULVO OCIDENTAL MALVA FU OC MA
D1213 FULVO ORIENTAL (PASTEL/COBALTO) FU OR PA CO
D1214 FULVO ORIENTAL MALVA FU OR MA
D1215 OUTROS OU
D13 ROSEICOLLIS ARLEQUIM RO AR
D1301 ARLEQUIM (VERDE/JADE) AR VE JA
D1302 ARLEQUIM OLIVA AR OL
D1303 ARLEQUIM AZUL PASTEL/COBALTO/V.MAR/V.MAR COBALTO AR AZ PT CO VM VMC
D1304 ARLEQUIM MALVA (NORMAL/VERDE MAR) AR MA NO VE MA
D1305 ARLEQUIM (VERDE/JADE) CARA LARANJA AR VE JA CA LA
D1306 ARLEQUIM OLIVA CARA LARANJA AR OL CA LA
D1307 ARLEQUIM (PASTEL/COBALTO/PAS. VIOLETA) CARA BRANCA AR PA CO PA VI CBR
D1308 ARLEQUIM MALVA CARA BRANCA AR MA CA BR
D1309 ARLEQUIM JADE/OLIVA VIOLETA AR JA OL VI
D1310 ARLEQUIM (COBALTO/VERDE MAR COBALTO) VIOLETA AR CO VE MA CO VI
D1311 ARLEQUIM CARA BRANCA COBALTO VIOLETA AR CA BR CO VI
D1312 ARLEQUIM OUTROS AR OU
D14 ROSEICOLLIS CANELAS RO CA
D1401 CANELA AMERICANO (VERDE/JADE) CA AM VE JA
D1402 CANELA AMERICANO OLIVA CA AM OL
D1403 CANELA AMERICANO AZUL PASTEL/COBALTO/V.M/V.M.COBAL CA AM AZ PT CO VM
D1404 CANELA AMERICANO MALVA (NORMAL/VERDE MAR) CA AM MA NO VE MA
D1405 CANELA AUSTRALIANO (VERDE/JADE) CA AU VE JA
D1406 CANELA AUSTRALIANO OLIVA CA AU OL
D1407 CANELA AUSTRALIANO AZUL PASTEL/COBALTO/V.M./V.M.C. CA AU AZ PT CO VE
D1408 CANELA AUSTRALIANO MALVA (NORMAL/VERDE MAR) CA AU MA NO VE MA
D1409 CANELA AMERICANO (JADE/OLIVA) VIOLETA CA AM JA OL VI
D1410 CANELA AUSTRALIANO (JADE/OLIVA) VIOLETA CA AU JA OL VI
D1411 CANELA AMERICANO (COBALTO/VERDE MAR COBALTO) VIOLE CA AM CO VM VMC VI
D1412 CANELA AUSTRALIANO (COBALTO/VD.MAR COBALTO)VIOLETA CA AU CO VMC VI
D1413 CANELA OUTROS CA OU
D15 ROSEICOLLIS CARA LARANJA RO CA LA
D1501 VERDE NORMAL/JADE VE NO JA
D1502 OLIVA OL
D1503 GOLDEN CHERRY (VERDE/JADE) GO CH VE JA
D1504 GOLDEN CHERRY OLIVA GO CH OL
D1505 GOLDEN JAPONES (VERDE/JADE) GO JA VE JA
D1506 GOLDEN JAPONES OLIVA GO JA OL
D1507 LUTINO LU
D1508 AMARELO AUSTRALIANO (VERDE/JADE) AM AU VE JA
D1509 AMARELO AUSTRALIANO OLIVA AM AU OL
D1510 FULVO OCIDENTAL (VERDE/JADE) AM AU VE JA
D1511 FULVO OCIDENTAL OLIVA FU OC OL
D1512 FULVO ORIENTAL (VERDE/JADE) FU OR VE JA
D1513 FULVO ORIENTAL OLIVA FU OR OL
D1514 CANELA AMERICANO (VERDE/JADE) CA AM VE JA
D1515 CANELA AMERICANO OLIVA CA AM OL
D1516 CANELA AUSTRALIANO (VERDE/JADE) CA AU VE JA
D1517 CANELA AUSTRALIANO OLIVA CA AU OL
D1518 OUTROS OU
D16 ROSEICOLLIS CARA BRANCA RO CA BR
D1601 AZUL PASTEL/COBALTO/PASTEL VIOLETA AZ PA CO PA VI
D1602 MALVA MA
D1603 SILVER CHERRY (PASTEL/COBALTO) SI CH PA CO
D1604 SILVER CHERRY MALVA SI CH MA
D1605 SILVER JAPONES (PASTEL/COBALTO) SI JA PA CO
D1606 SILVER JAPONES MALVA SI JA MA
D1607 CREMINO CR
D1608 FULVO OCIDENTAL (PASTEL/COBALTO) FU OC PA CO
D1609 FULVO OCIDENTAL MALVA FU OC MA
D1610 FULVO ORIENTAL (PASTEL/COBALTO) FU OR PA CO
D1611 FULVO ORIENTAL MALVA FU OR MA
D1612 CANELA AMERICANO (PASTEL/COBALTO) CA AM PA CO
D1613 CANELA AMERICANO MALVA CA AM MA
D1614 CANELA AUSTRALIANO (PASTEL/COBALTO) CA AU PA CO
D1615 CANELA AUSTRALIANO MALVA CA AU MA
D1616 CANELA OUTROS CA OU
D17 ROSEICOLLIS VIOLETA RO VI
D1701 JADE/OLIVA JA OL
D1702 AZUL/COBALTO/VERDE MAR COBALTO AZ CO VE MA CO
D1703 SILVER CHERRY (COBALTO/VERDE MAR COBALTO) SI CH CO VE MA CO
D1704 SILVER JAPONES (COBALTO/VERDE MAR COBALTO) SI JA CO VE MA CO
D1705 BRANCO AUSTRALIANO (COBALTO/VERDE MAR COBALTO) BR AU CO VE MA CO
D1706 FULVO OCIDENTAL (COBALTO/VERDE MAR COBALTO) FU OC CO VE MA CO
D1707 FULVO ORIENTAL (COBALTO/VERDE MAR COBALTO) FU OR CO VE MA CO
D1708 CARA BRANCA AZUL COBALTO CA BR AZ CO
D1709 CARA BRANCA SILVER CHERRY COBALTO CA BR SI CH CO
D1710 CARA BRANCA SILVER JAPONES COBALTO CA BR SI JA CO
D1711 CARA BRANCA CANELA AMERICANO COBALTO CA BR CA AM CO
D1712 CARA BRANCA CANELA AUSTRALIANO COBALTO CA BR CA AU CO
D1713 CARA BRANCA FULVO OCIDENTAL COBALTO CA BR FU OC CO
D1714 CARA BRANCA FULVO ORIENTAL COBALTO CA BR FU OR CO
D1715 OUTROS OU
D21 PERSONATA FUNDO VERDE PE FU VE
D2101 VERDE VE
D2102 VERDE DILUIDO VE DI
D2103 JADE JA
D2104 JADE DILUIDO JA DI
D2105 OLIVA OL
D2106 OLIVA DILUIDO OL DI
D2107 LUTINO LU
D2108 VERDE DILUIDO PORTADOR DE INO VE DI PO IN
D2109 JADE DILUIDO/OLIVA DILUIDO PORTADOR DE INO JA DI OL DI PO IN
D2110 ARLEQUIM AR
D2111 OUTROS OU
D22 PERSONATA FUNDO AZUL PE FU AZ
D2201 AZUL AZ
D2202 AZUL DILUIDO AZ DI
D2203 COBALTO CO
D2204 COBALTO DILUIDO CO DI
D2205 MALVA MA
D2206 MALVA DILUIDO MA DI
D2207 ALBINO AL
D2208 AZUL DILUIDO PORTADOR DE INO AZ DI PO IN
D2209 COBALTO DILUIDO PORTADOR DE INO CO DI PO IN
D2210 MALVA DILUIDO PORTADOR DE INO MA DI PO IN
D2211 ARLEQUIM AR
D2212 OUTROS OU
D31 FISCHER FUNDO VERDE FI FU VE
D3101 VERDE VE
D3102 VERDE DILUIDO VE DI
D3103 JADE JA
D3104 JADE DILUIDO JA DI
D3105 OLIVA OL
D3106 OLIVA DILUIDO OL DI
D3107 LUTINO LU
D3108 VERDE DILUIDO PORTADOR DE INO VE DI PO IN
D3109 JADE DILUIDO/OLIVA DILUIDO PORTADOR DE INO JA DI OL DI PO IN
D3110 RICHARD VERDE RI VE
D3111 RICHARD JADE RI JA
D3112 RICHARD OLIVA RI OL
D3113 ARLEQUIM AR
D3114 OUTROS OU
D32 FISCHER FUNDO AZUL FI FU AZ
D3201 AZUL AZ
D3202 AZUL DILUIDO AZ DI
D3203 COBALTO CO
D3204 COBALTO DILUIDO CO DI
D3205 MALVA MA
D3206 MALVA DILUIDO MA DI
D3207 ALBINO AL
D3208 AZUL DILUIDO PORTADOR DE INO AZ DI PO IN
D3209 COBALTO DILUIDO PORTADOR DE INO CO DI PO IN
D3210 MALVA DILUIDO PORTADOR DE INO MA DI PO IN
D3211 RICHARD AZUL RI AZ
D3212 RICHARD COBALTO RI CO
D3213 RICHARD MALVA RI MA
D3214 ARLEQUIM AR
D3215 OUTROS OU
D41 NIGRIGENIS FUNDO VERDE NI FU VE
D4101 VERDE VE
D4102 VERDE DILUIDO VE DI
D4103 JADE JA
D4104 JADE DILUIDO JA DI
D4105 OLIVA OL
D4106 OLIVA DILUIDO OL DI
D4107 LUTINO LU
D4108 PORTADOR DE INO PO IN
D4109 OUTROS OU
D42 NIGRIGENIS FUNDO AZUL NI FU AZ
D4201 AZUL AZ
D4202 AZUL DILUIDO AZ DI
D4203 COBALTO CO
D4204 COBALTO DILUIDO CO DI
D4205 MALVA MA
D4206 MALVA DILUIDO MA DI
D4207 ALBINO AL
D4208 PORTADOR DE INO PO IN
D4209 OUTROS OU
D51 RAROS RA
D5101 LILIANE VERDE LI VE
D5102 LILIANE VERDE DILUIDO LI VE DI
D5103 LILIANE AZUL LI AZ
D5104 LILIANE AZUL DILUIDO LI AZ DI
D5105 LILIANE LUTINO LI LU
D5106 LILIANE DILUIDO PORTADOR DE INO (VERDE/AZUL) LI DI PO IN VE AZ
D5107 LILIANE MUTACOES LI MU
D5108 CANA CA
D5109 TARANTA TA
D5110 TARANTA MUTACOES TA MU
D5111 PULLARIA PU
D5112 OUTROS OU
PA01 BOURKI BO
PA02 BOURKI MUTACOES BO MU
PA03 TOURQUASINE TO
PA04 TOURQUASINE MUTACOES TO MU
PA05 ESPLENDIDO ES
PA06 ESPLENDIDO MUTACOES ES MU
PA07 ELEGANTES EL
PA08 ELEGANTES MUTACOES EL MU
PA09 OUTROS OU
PB01 RED RUMPED RE RU
PB02 RED RUMPED MUTACOES RE RU MU
PB03 MULTICOLOR MU
PB04 MULTICOLOR MUTACOES MU MU
PB05 RED VENTED RE VE
PB06 RED VENTED MUTACOES RE VE MU
PB07 OUTROS PSEPHOTUS OU PS
PB08 OUTROS PSEPHOTUS MUTACOES OU PS MU
PC01 BARRABAND BA
PC02 PRINCIPE DE GALES PR GA
PC03 PRINCIPE DE GALES AZUL PR GA AZ
PC04 PRINCIPE DE GALES INO PR GA IN
PC05 PRINCIPE DE GALES OUTRAS MUTACOES PR GA OU MU
PC06 ROCK PEBBLER RO PE
PC07 OUTRAS MUTACOES OU MU
PD01 PENNANT PE
PD02 PENNANT MUTACOES PE MU
PD03 ADELAIDE AD
PD04 ADELAIDE MUTACOES AD MU
PD05 OMNICOLOR OM
PD06 OMNICOLOR MUTACOES OM MU
PD07 PALE-HEADED PA HE
PD08 PALE-HEADED MUTACOES PA HE MU
PD09 STANLEY ST
PD10 OUTROS PLATYCERCUS OU PL
PD11 OUTROS PLATYCERCUS MUTACOES OU PL MU
PE01 REI RE
PE02 REI MUTACOES RE MU
PE03 REI ASA AMARELA RE AS AM
PE04 AMBOINA AM
PE05 RED WINGED RE WI
PE06 RED WINGED MUTACOES RE WI MU
PE07 BARNARD BA
PE08 BARNARD MUTACOES BA MU
PE09 CLONCURRY CL
PE10 FORT LINCOLM FO LI
PE11 KAKARIKI KA
PE12 KAKARIKI MUTACOES KA MU
PE13 OUTROS OU
PE14 OUTRAS MUTACOES OU MU
PH01 RING NECKT RI NE
PH02 AZUL AZ
PH03 LUTINO LU
PH04 ALBINO AL
PH05 VERDE CINZA E CINZA VE CI CI
PH06 CANELAS CA
PH07 CREMINO E TURQUESA CR TU
PH08 CARA BRANCA E CARA AMARELA CA BR CA AM
PH09 OUTRAS COMBINACOES OU CO
PI01 NEGRO NE
PI02 MARROM MA
PI02PI MARROM MA
PI03 CHAMA CH
PI04 ESCALATE OU BORNEO ES BO
PI05 VIOLETA VI
PI06 TRICOLOR TR
PI07 NOIVA OU AMOR AMOR NO AM AM
PI08 DAMA DA
PI09 DUSKY DU
PI10 LORIQUETES:ARCOIRIS LO AR
PI11 LORIQUETES:ORNATUS LO OR
PI12 LORICULUS:CABEÇA AZUL LO CA AZ
PI13 LORICULOS:VERNOL LO VE
PI14 OUTROS OU
PJ01 REI ALEXANDRE RE AL
PJ02 REI ALEXANDRE MUTAÇOES RE AL MU
PJ03 MUSTACHE MU
PJ04 CABEÇA DE AMEIXA CA AM
PJ05 CABEÇA DE AMEIXA MUTAÇOES CA AM MU
PJ06 OUTROS OU
PJ07 OUTRAS MUTAÇOES OU MU
PK01 FORPUS COELESTIS FO CO
PK02 FORPUS COELESTIS MUTAÇOES FO CO MU
PK03 FORPUS XANTHOPS FO XA
PK04 FORPUS XANTHOPS MUTAÇOES FO XA MU
PK05 OUTROS FORPUS OU FO
PK06 OUTRS FORPUS MUTAÇOES OU FO MU
PK07 KATARINA KA
PK08 KATARINA JADE KA JA
PK09 KATARINA OLIVA KA OL
PK10 KATARINA AZUL KA AZ
PK11 KATARINA COBALTO KA CO
PK12 KATARINA MALVA KA MA
PK13 KATARINA LUTINO KA LU
PK14 KATARINA CREMINO KA CR
PK15 KATARINA OUTRAS MUTACOES KA OU MU
PL01 CACATUA GALLERITA CA GA
PL02 CACATUA CITRON CA CI
PL03 CACATUA INKA CA IN
PL04 CACATUA MOLUCA CA MO
PL05 CACATUA SULPHURIA CA SU
PL06 OUTRAS CACATUAS OU CA
PL07 ECLETUS EC
PL08 PAPAGAIO DO CONGO PA CO
PL09 OUTROS OU
PM01 CINZA MACHO CZ MC
PM02 CINZA FEMEA CZ FM
PM03 CANELA MACHO CN MC
PM04 CANELA FEMEA CN FM
PM05 CREMINO CR
PM06 ALBINO AL
PM07 OUTROS INOS OU IN
PM08 PEROLA CINZA PE CZ
PM09 PEROLA CANELA PE CN
PM10 PEROLA ARLEQUIM CINZA PE AR CZ
PM11 PEROLA ARLEQUIM CANELA PR AR CN
PM12 ARLEQUIM CINZA AR CI
PM13 ARLEQUIM CANELA AR CN
PM14 CARA BRANCA CINZA MACHO CA BR CZ MC
PM15 CARA BRANCA CINZA FEMEA CA BR CZ FE
PM16 CARA BRANCA CANELA MACHO CA BR CN MC
PM17 CARA BRANCA CANELA FEMEA CA BR CN FM
PM18 CARA BRANCA PEROLA CINZA CA BR PE CZ
PM19 CARA BRANCA PEROLA CANELA CA BR PE CN
PM20 CARA BRANCA PEROLA ARLEQUIM CINZA CA BR PE AR CZ
PM21 CARA BRANCA PEROLA ARLEQUIM CANELA CA BR PE AR CN
PM22 CARA BRANCA ARLEQUIM CINZA CA BR AR CZ
PM23 CARA BRANCA ARLEQUIM CANELA CA BR AR CN

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Como definir Canários Machos de Femeas
Em todos estes anos de criação de canários, já ouvimos praticamente de tudo a respeito da identificação do sexo dos filhotes: desde de simples simpatias, testes esotéricos, até informações sem nenhuma comprovação científica, como por exemplo, o tamanho da cabeça, posição dos olhos em relação à linha do bico, cauda mais curta na fêmea, macho ser maior, teste de 20 dias, etc, etc... Estas invenções contribuem enormemente para tumultuar a cabeça do iniciante.
Na verdade existe um método científico para esta identificação conhecido como sexagem. É feito em laboratório especifico e por profissionais especializados, embora NÃO seja praticado pelos criadores de canários, porem possui 100% de acerto.
Esta identificação é necessária o quanto antes, pois ás vezes, o criador necessita vender ou trocar algum filhotes mais jovem e não pode fazê-lo sem saber seu sexo. A afirmação do sexo de um jovem canário consegue enganar, em alguns casos, até mesmo a experientes criadores, certamente com índices de erros pequenos.
Vamos dar algumas dicas para esta identificação, nenhuma delas com precisão absoluta, porém com uma margem de acerto muito grande, principalmente depois que você adquirir pratica.
Atenção: esta identificação do sexo será mais precisa se forem analisados filhotes de mesmos pais, ou de pássaros de mesma linhagem.
Nos canários lipocromicos
Brancos – não há dicas, a identificação dos machos poderá ser feita a partir do 3º mês de vida quando estes começarem a ensaiar o canto. Para se ter certeza, é necessário esperar a época próxima de estação de cria, ocasião em que os machos estão cantando alto e forte.
Branco Dominante – a única dica é que as fêmeas possuem menor marcação de amarelo nas bordas das penas das asas que os seus irmãos machos. Outra dica é que os machos podem possuir incrustações de amarelo também nos ombros e, às vezes, no uropígio. É por isto que, com certa freqüência, as fêmeas conseguem vencê-los nos concursos. Veja que estamos falando geneticamente! Nada impede que um bom macho Branco Dominante seja um vencedor.
Amarelo ou Vermelho ( serve tanto para Intenso quanto para Nevado) – de um modo geral, os machos possuem mais intensidade de cor que as fêmeas, ou seja, um macho intenso normalmente tem terá cor mais forte que uma fêmea intensa. O mesmo raciocínio se aplica para os Nevados. No caso de serem filhos de mesmos pais, o acerto é quase 100%. Algumas fêmeas intensas possuem schimell no dorso e no pescoço. Por outro lado, as fêmeas nevadas normalmente possuem mais nevadismo.
(são mais esbranquiçadas).
Amarelo Mosaico e Vermelho Mosaico - Estes filhotes logo que ficam empenados
(cerca de 20 dias) deixam os iniciantes muitos aflitos, pois não apresentam nenhuma marcação de mosaiquismo. Suas penas são formadas por uma única cor (todas amarelas ou todas vermelhas). Os sinais de que são mosaicos só começam a se evidenciar a partir dos 45 dias de vida, época em que a primeira muda se inicia. Ai é que as primeiras penas brancas começam a aparecer e suas marcações típicas passam a ser evidentes, caracterizando machos e fêmeas. Para fazer a identificação do sexo neste caso, basta fazer a comparação com o padrão, já que nesta cor eles são muito mais diferentes no fenótipo ( aparência ).
Observação: Todas as informações deste item 4 valem também para os exemplares Amarelo Marfim Mosaico, e de um modo geral, para qualquer canário mosaico.
Exemplares Lipocromicos de Olhos Vermelhos (Albinos, Lutinos e Rubinos) – tudo que foi dito para os filhotes de olhos pretos, valem para os filhotes de olhos vermelhos. Afinal esta é a única diferença entre eles.
Nos Canários Melânicos
Os canários melânicos são aqueles que, além de possuírem o lipocromo amarelo ou vermelho, também possuem o pigmento chamado eumelanina, que pode ser negro ou marrom ( definição NÃO ortodoxa ).
Observação – Na identificação precoce dos sexos filhotes deste grupo, valerão todas as dicas dadas anteriormente com ralação ao lipocromo e ao nevadismo. Assim o lipocromo será mais importante nos machos e as fêmeas terão a quantidade de nevadismo maior.
Vejamos agora outras informações mais específicas.
Exemplares onde a feomelanina é indesejável ( Verde, Azul, Ágata, Canela, Isabelino, Asas-Cinzas, Acetinado, Opalino, Topázio, etc. )
Nestes exemplares ( intensos, nevados ou mosaicos ) as fêmeas possuem ou ( quase sempre ) a presença de feomelanina mais evidente que os machos, pois esta sempre associada ao hormônio feminilizante (progesterona). A feomelanina, quando se faz presente nos machos, é sempre em muito pouca quantidade. Daí a diferença! Na mesma ninhada esta identificação é relativamente fácil: as fêmeas possuem mais feomelanina que seus irmãos machos.
Obs. A feomelanina é um pigmento marrom fosco que se deposita preferencialmente nas bordas das penas, podendo sua presença ser notada no dorso dos canários e entre as estrias.
Exemplares onde a feomelanina é desejável ( Canela Pastel e Feo ) – Nestes exemplares, também identificamos fêmeas por possuírem maior quantidade de feomelanina que os machos, facilitando-nos a identificação do sexo, ou seja, as fêmeas portadoras tem maior carga feomelânica que os machos.
III – Identificação do Sexo por Conhecimento Genético
É sabido que algumas cores são geneticamente ligadas ao sexo. Evitaremos entrar em detalhes técnicos a respeito desta informação, limitando-nos a informar seus nomes. São elas: Verde, Canela, Ágata, Isabel, Marfim, Pastel, Asas-Cinza e Acetinado.
Obs. Os canários da linha clara de olhos vermelhos ( Albino, Lutino, Rubino), são na realidade, Acetinados – Logo, quando um exemplar é portador de Albino, Lutino ou Rubino, na realidade é portador de Acetinado e não de Ino como a nomenclatura nos influencia a acreditar. São, portanto, cores sexo ligados.
Sabendo isto fica mais fácil identificar o sexo do filhote ainda no ninho, logo que se emplumarem. Vamos discutir alguns acasalamentos como, por exemplo:
1. Pai Vermelho Marfim com mãe Vermelha – Todos os filhotes Marfins serão fêmeas e todos os filhotes Vermelhos serão machos ( Não poderia nascer machos Marfins )
2. Pai Vermelho portador de Marfim e mãe Vermelha – Todos os filhotes Marfins serão fêmeas e os filhotes Vermelhos poderão ser machos ou fêmeas.
3. Pai Vermelho portador de Marfim e mãe Vermelho Marfim – deste acasalamento não conseguiremos identificar precocemente o sexo dos filhotes nascidos, pois os machos e fêmeas poderão tanto ser Vermelhos com Vermelhos Marfins.
4. Pai Vermelho e mãe Vermelho Marfim – neste caso também não conseguiremos identificar o sexo dos filhotes, pois todos os machos ou fêmeas serão vermelhos.
Vamos a outro Grupo
A- Pai Albino com mãe Branca – todos os filhotes que nascerem com olhos vermelhos ( albinos ) serão fêmeas, e todos os filhotes que nascerem com olhos pretos ( Brancos ) serão machos, não podem nascer machos Albinos . Notou a semelhança com o Caso 1.
B- Pai Branco portador de Albino com mãe Branca – Todos os filhotes que nascerem Albinos serão fêmeas, e os filhotes Brancos serão machos ou fêmeas. Semelhante do Caso 2.
C- Pai Branco portador de Albino com mãe Albina – Deste acasalamento não conseguimos identificar precocemente o sexo dos filhotes nascidos, pois filhotes machos e fêmeas poderão tanto ser Brancos como Albinos Semelhante ao Caso 3.
D- Pai Branco com mãe Albina – neste caso também não conseguiremos fazer a identificação do sexo dos filhotes pois todos eles, machos ou fêmeas, serão Brancos. Semelhante ao Caso 4.
As cores sexo-ligadas formam um grande grupo com o mesmo comportamento genético. Assim sempre que você identificar certo comportamento de uma delas, poderá estendê-lo ás demais cores, e se basear nele para identificar o sexo dos filhotes. Portanto, as conclusões a que chegamos nos dois exemplos anteriores ( Marfim e Albino ), podem ser aplicadas a qualquer das demais ( Lutino, Rubino, Pastel, azas-cinza e Acetinado ).
Vejamos casos que envolvam os Melânicos Clássicos ( Verdes, Canelas, Ágata e Isabel ) que também são cores sexo ligadas.
a. Pai Verde com mão Verde – se nascer algum filhote Canela, Ágata ou Isabel podemos afirmar que este exemplar será fêmea. Os filhotes verdes poderão ser machos ou fêmeas.
B. Pai Ágata com mãe Ágata – se nascer filhotes Isabel, certamente será uma fêmea. Os filhotes Ágatas poderão ser machos ou fêmeas.
C. Pai Isabelino com mãe Isabelino – se nascer algum Acetinado certamente será uma fêmea. Os filhotes Isabelinos poderão ser machos ou fêmeas.
Generalizando podemos dizer que, para as cores sexo ligadas, fica mais fácil à identificação do sexo quando nascer um filhote diferente da cor dos pais e esta cor diferente for sexo ligada. Neste caso podemos sempre afirmar que este exemplar será fêmea.
Concluindo, gostaríamos de dizer que estas dicas aqui representadas tem a intenção de facilitar a escolha dos filhotes para plantel, venda e concurso.
Mas isto não é coisa fácil. Portanto, vá treinando sempre que puder, pois, com a prática, o índice de acerto será bem confortável.